Uma pesquisa divulgada pelo portal Metrópoles, realizada pelo Ranking dos Políticos, aponta que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfrenta uma elevada taxa de desaprovação no Congresso Nacional. Segundo os dados, 49,1% dos deputados e 46,2% dos senadores desaprovam sua gestão. A pesquisa também mostra que apenas 28,2% dos deputados e 30,8% dos senadores avaliam o governo como ótimo ou bom, enquanto uma parcela considerável considera sua atuação regular.
Confira detalhes no vídeo:
Esse cenário representa um desafio significativo para Lula, especialmente porque deputados e senadores desempenham um papel crucial nas eleições presidenciais de 2026. O apoio parlamentar é essencial para a governabilidade e para garantir uma base sólida em um contexto político instável. A alta rejeição dentro do Congresso pode indicar dificuldades futuras para o governo, tanto na aprovação de projetos importantes quanto na construção de alianças estratégicas.
Nos bastidores do Partido dos Trabalhadores (PT), há uma movimentação intensa para definir os rumos da próxima disputa presidencial. Um dos debates envolve a possível saída do vice-presidente Geraldo Alckmin da chapa para a reeleição de Lula. O PT já estaria considerando alternativas, e um dos nomes cotados seria o do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes. Paralelamente, Alckmin avalia uma possível candidatura ao Senado por São Paulo, o que poderia representar uma mudança significativa no cenário político.
Enquanto isso, no campo da direita, surgem novas articulações para a corrida presidencial. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, surpreendeu ao anunciar uma possível chapa com o cantor Gustavo Lima para disputar a Presidência em 2026. O lançamento da pré-candidatura está previsto para abril, em Salvador, mas ainda não foi definido quem ocupará a posição de candidato principal e quem será o vice. O nome de Gustavo Lima vem sendo impulsionado por figuras como Pablo Marçal, o que indica uma estratégia de apelo popular para a composição da chapa.
A pesquisa reforça a percepção de que o governo Lula enfrenta dificuldades crescentes para manter sua base de apoio. O Centrão, bloco de parlamentares sem forte identidade ideológica fixa, tem se mostrado um fator determinante no equilíbrio de poder. Com a queda de popularidade do presidente, setores desse grupo já começam a buscar novas alianças, como demonstrado por recentes encontros entre lideranças do União Brasil e o ex-presidente Jair Bolsonaro.
O Centrão historicamente se posiciona de acordo com o cenário político mais vantajoso e, com o desgaste do atual governo, suas lideranças podem migrar para outras frentes. Isso pode representar um risco para Lula, que já enfrenta dificuldades em manter diálogo com sua base original, especialmente após concessões feitas ao bloco para garantir apoio no Congresso.
Com um cenário político cada vez mais polarizado, a disputa eleitoral de 2026 se desenha como um embate de forças e interesses distintos. A movimentação de diferentes grupos e a possibilidade de novas candidaturas indicam que o pleito será marcado por reconfigurações e estratégias para conquistar o eleitorado e garantir maior estabilidade política.
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