O senador Magno Malta usou a tribuna do Senado para fazer duras críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF), acusando a corte de cometer abusos contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados. Segundo o parlamentar, o processo de aceitação da denúncia contra Bolsonaro não representa uma novidade, mas sim o "fechamento de um linchamento" que, segundo Malta, vem sendo orquestrado contra o ex-presidente há anos. O senador afirmou que a perseguição contra Bolsonaro tem sido uma tentativa contínua de retirá-lo do cenário político, caracterizando-a como um processo de desqualificação incessante.
Confira detalhes no vídeo:
Malta também apontou que a responsabilidade dos senadores na atual situação é grande, já que, em sua visão, o Senado teve um papel crucial na consolidação do que ele chamou de "ditadura da toga" no Brasil. Ele alegou que o STF está agindo de forma irresponsável, ultrapassando os limites da Constituição e agindo com base em narrativas, e não em decisões jurídicas concretas. O senador mencionou ainda que, em sua época, quando teve a oportunidade de sabatinar os ministros do STF, foi um dos que se opôs a suas nomeações, prevendo as consequências que viriam mais tarde.
Em seu discurso, Malta fez questão de ressaltar que, em suas sabatinas, os ministros do STF, como Cristiano Zanin e Alexandre de Moraes, assim como o procurador-geral da República, Paulo Gonet, mentiram para conseguir a aprovação. Para o senador, as mentiras proferidas por esses membros da corte são um "estelionato jurídico", e a responsabilidade por essas nomeações recai diretamente sobre o Senado. De acordo com Malta, se esses ministros não puderem ser responsabilizados e afastados do cargo, a culpa será da Casa Legislativa, que não cumpriu com seu dever de fiscalização.
O senador afirmou que o que está acontecendo no país não é a aplicação do ordenamento jurídico, mas sim uma "narrativa" disfarçada de legalidade, com o objetivo de suprimir um grupo político específico. Ele criticou fortemente o fato de que, nos inquéritos políticos conduzidos pelas cortes superiores, há uma criminalização de ações que não são crimes, o que, segundo ele, é uma estratégia para enfraquecer a oposição. Para Malta, os ministros que juraram proteger a Constituição ao assumir seus cargos estão, na realidade, "cuspindo" nela, ao se comportarem de forma autoritária e abusiva.
Ao refletir sobre a situação atual do Brasil, o senador não poupou palavras ao descrever o cenário como sendo de "dias horrorosos" e "tenebrosos". Malta expressou sua esperança de que o Senado cumpra seu papel na defesa da democracia e da Constituição, combatendo o que ele chama de "sanha autoritária" do STF. Ele concluiu seu discurso com uma previsão sobre o futuro político do Brasil, afirmando que a batalha de Bolsonaro não acabará em abril, sugerindo que o ex-presidente ainda tem um papel importante na política nacional.
Com esse pronunciamento, o senador Magno Malta fortaleceu a oposição à atuação do STF, destacando, mais uma vez, o papel do Senado em barrar o que ele vê como um crescente autoritarismo por parte da corte. O discurso também foi um chamado à ação para que os senadores se posicionem contra os abusos, com Malta reafirmando seu compromisso em enfrentar as medidas que considera ilegais e inconstitucionais.
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