BRASIL: MINISTRA SURPREENDE, REVELA QUE GOVERNO LULA “NÃO FEZ DEVER DE CASA” E DIZ QUE “CANSOU DE AVISAR”


A ministra do Planejamento, Simone Tebet, tem se mostrado uma figura cada vez mais discreta no governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Recentemente, em um jantar com empresários em São Paulo, Tebet fez uma declaração que chamou a atenção, afirmando que o governo federal não cumpriu sua responsabilidade em relação ao ajuste fiscal. Ela ressaltou que, no ano passado, havia repetidamente alertado sobre a necessidade urgente de um ajuste fiscal realista, mas que, até o momento, o governo não apresentou um projeto concreto para resolver a questão. A ministra sugeriu que, caso o governo não consiga apresentar uma solução viável, deveria, então, abandonar o tema de vez.

Confira detalhes no vídeo:

A declaração de Tebet ocorre em meio a um cenário político marcado por desafios fiscais e tensões dentro do próprio governo. Em uma viagem a Tóquio, o presidente Lula se manifestou, durante um Fórum Empresarial Brasil-Japão, destacando o Brasil como um "porto seguro" para investimentos. Ele enfatizou a intenção do país em atrair investimentos japoneses, comparando a situação atual à acolhida de japoneses no Brasil em 1908. Lula reforçou sua visão de que o Brasil oferece oportunidades únicas de infraestrutura e parcerias para investidores internacionais.

Entretanto, essa visão contrastou com o ceticismo de críticos, que apontam que o Brasil, sob o governo Lula, não seria um ambiente favorável para investimentos. Uma das principais críticas é a instabilidade jurídica, exemplificada pela recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que alterou a regra sobre a coisa julgada. Essa mudança obrigou empresas a pagarem impostos retroativamente, após já terem obtido sentenças favoráveis em instâncias anteriores. Para muitos, esse tipo de decisão gera insegurança jurídica e afasta investidores.

Outros pontos de insatisfação incluem a composição do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF), onde o governo possui agora a maioria dos votos, o que permite decisões favoráveis ao fisco e aumenta a percepção de que o governo está desesperado para aumentar sua arrecadação. Além disso, a revisão de benefícios tributários e a falta de diálogo com setores produtivos aumentam a sensação de que as políticas fiscais são impostas sem discussão prévia.

Ainda mais relevante para os críticos é a manutenção de programas assistenciais, como o Bolsa Família, sem uma "porta de saída" clara. A falta de estímulo para que beneficiários desses programas busquem empregos formais é vista como um obstáculo para o desenvolvimento de políticas de longo prazo que incentivem o crescimento sustentável e a redução da informalidade no mercado de trabalho.

Em relação à diplomacia, muitos apontam a politização das relações externas, com destaque para a nomeação de Gazise, uma figura controversa, e a crescente percepção de corrupção no governo. A recente queda do Brasil no Índice de Percepção de Corrupção, da Transparência Internacional, reforça essa crítica.

A oposição, por sua vez, aponta que o verdadeiro ambiente seguro para investimentos está nos estados governados por partidos contrários ao governo federal. Segundo esses críticos, os investidores internacionais, como os japoneses, buscarão alternativas que ofereçam mais estabilidade e previsibilidade, em vez de confiar em um governo que enfrenta tantas dificuldades internas.

Simone Tebet, embora ainda ministra, tem se mostrado cada vez mais afastada de um governo que, segundo ela, não tem cumprido suas promessas fiscais e econômicas. Para muitos, sua postura reflete a crescente insatisfação dentro da administração de Lula, que ainda luta para encontrar um caminho claro para o Brasil no cenário internacional e interno.

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