O deputado federal Nikolas Ferreira se manifestou contra as novas regras estabelecidas pelo Banco Central para o sistema de pagamentos instantâneos Pix, que agora exige que as chaves estejam regularizadas na Receita Federal. A medida, anunciada recentemente pela autoridade financeira, visa corrigir irregularidades no cadastro de pessoas físicas que utilizam o sistema. Segundo informações divulgadas, cerca de 8 milhões de chaves Pix estariam irregulares e poderiam ser excluídas se não forem corrigidas.
Confira detalhes no vídeo:
Em suas redes sociais, Nikolas Ferreira expressou seu descontentamento com a decisão, acusando o governo federal de mais uma tentativa de controlar a economia e prejudicar os pequenos empreendedores, que, segundo ele, são os principais usuários do Pix. O deputado criticou a retórica de que o sistema seria utilizado por criminosos e grupos organizados, argumentando que a verdadeira questão não é a segurança do sistema, mas sim a inclusão financeira proporcionada pelo Pix, que tem ajudado milhões de brasileiros a acessarem serviços bancários.
Para Ferreira, a medida do Banco Central reflete a "obsessão" do governo federal por controlar a economia e vigiar as transações financeiras, prejudicando principalmente o pequeno empresário que utiliza o Pix para realizar pagamentos e recebimentos de maneira mais prática e barata. Ele ainda ressaltou que o sistema tem sido um importante fator de inclusão financeira no país, permitindo que pessoas que não tinham acesso a serviços bancários possam agora realizar transações de forma ágil e sem grandes custos.
O deputado também fez uma crítica mais ampla ao governo do Partido dos Trabalhadores (PT), acusando-o de ser "fascista" na sua abordagem de controle e vigilância. Para ele, o verdadeiro fascismo é aquele em que o Estado utiliza seu poder e suas instituições para promover a opressão, a perseguição política e o enriquecimento pessoal de quem está no poder. Ferreira disse que essa atitude do governo é um reflexo de um "fascismo estrutural" que busca controlar a sociedade, especialmente os setores mais vulneráveis, como os pequenos empresários e cidadãos que dependem do Pix.
Em sua postagem, Nikolas Ferreira questionou a hipocrisia dos críticos que chamam os outros de fascistas, quando, segundo ele, aqueles que ocupam o poder no Brasil praticam ações autoritárias que visam apenas o próprio benefício. O deputado sugeriu que o governo do PT, ao usar a máquina pública para controlar e restringir a liberdade econômica, está demonstrando comportamentos típicos de regimes autoritários, mas com uma fachada de progresso e inclusão.
Essa nova regra do Banco Central gerou uma série de debates sobre a privacidade e o controle das transações financeiras no Brasil, com muitos argumentando que, embora a intenção de combater crimes seja válida, as novas exigências podem ser prejudiciais para a população que usa o Pix de forma regular e legítima. A medida também levanta questões sobre a acessibilidade e a burocracia, uma vez que muitas pessoas podem ter dificuldades para regularizar suas chaves junto à Receita Federal.
Com a polêmica em torno do tema, a discussão sobre a atuação do governo e do Banco Central em relação ao Pix promete continuar sendo um dos tópicos mais debatidos nas próximas semanas.
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