VÍDEO: BOLSONARO REAGE A RECEBIMENTO DE DENÚNCIA CONTR ELE PELO STF


O ex-presidente Jair Bolsonaro se manifestou nas redes sociais após a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) aceitar, por unanimidade, a denúncia contra ele e outras pessoas envolvidas em uma investigação sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado. O ex-presidente questionou a velocidade do processo, alegando que está sendo conduzido muito mais rápido do que outros casos de grande relevância, como o Mensalão e a Lava Jato.

Bolsonaro afirmou que a pressa no andamento do processo tem uma razão política, e não jurídica. Para ele, o objetivo é barrar sua candidatura nas eleições de 2026, pois ele acredita que seria imbatível nas urnas. Ele argumentou que o processo não está sendo conduzido de maneira justa, mas sim como um "teatro processual" para interferir na política e nas eleições do país. Segundo Bolsonaro, as motivações por trás das acusações contra ele não seriam baseadas em fatos concretos, mas em uma tentativa de prejudicá-lo politicamente.

Além disso, Bolsonaro afirmou que a comunidade internacional está observando de perto o caso, apontando que juristas e políticos estrangeiros têm alertado para o que ele considera uma prática de perseguição política. O ex-presidente fez comparações com situações em países como Nicarágua e Venezuela, onde, segundo ele, adversários políticos foram alvo de ações judiciais para impedir suas candidaturas. Ele criticou as acusações de "extremismo" e "ameaça à democracia", sugerindo que não há fundamentos suficientes para implicá-lo nos crimes pelos quais está sendo processado.

O senador Rogério Marinho, líder da oposição no Senado, também se manifestou sobre o caso, questionando a legalidade e a imparcialidade do processo. Marinho afirmou que a defesa de Bolsonaro não teve acesso total às provas do caso e que a prisão preventiva de um dos envolvidos foi usada para forçar delações. O senador argumentou que a denúncia não se baseia em elementos concretos, uma vez que as provas apresentadas pela Polícia Federal não indicam a participação de Bolsonaro nos fatos em questão.

De acordo com Marinho, a PGR (Procuradoria Geral da República) não apresentou qualquer prova concreta ou mensagem que ligasse diretamente o ex-presidente aos supostos crimes. Ele ainda destacou que as ações públicas de Bolsonaro, como a aceitação do resultado das eleições, a autorização para a transição de governo e a nomeação dos novos comandantes das forças armadas, contradizem as alegações da denúncia. Para o senador, o processo está sendo baseado em especulações e nas declarações de terceiros, sem provas claras do envolvimento de Bolsonaro.

A situação tem gerado grande repercussão nas redes sociais e na mídia, com Bolsonaro e seus aliados políticos alegando que o processo não é imparcial e que as denúncias contra ele têm como objetivo minar sua liberdade política, especialmente em relação às eleições de 2026. O julgamento continua em andamento, e a disputa sobre a imparcialidade do processo e a transparência da justiça segue sendo um tema central no debate político do país.


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