VÍDEO: EDUARDO BOLSONARO VENCE EMBATE COM PT E COMANDARÁ IMPORTANTE COMISSÃO DA CÂMARA


Após uma semana de intensas negociações, ainda não há um acordo sobre o comando das comissões permanentes da Câmara dos Deputados. A mediação do presidente da Casa, Hugo Mota, tem sido fundamental para tentar resolver o impasse, mas o principal ponto de divergência continua sendo a presidência da Comissão de Relações Exteriores, que o PL insiste em manter com o deputado Eduardo Bolsonaro.

Líderes do PL afirmam que a escolha de Bolsonaro para comandar a comissão já foi decidida e que, de acordo com as regras internas da Câmara, o partido tem o direito de ocupar a presidência. A discussão sobre essa questão se arrastou por dias e, finalmente, foi adiada para a próxima terça-feira. Hugo Mota, por sua vez, afirmou que a distribuição das comissões deve seguir o regimento interno da Casa, que dá preferência às maiores bancadas.

O clima tenso é principalmente entre os partidos de oposição, como o PT, que vê a indicação de Eduardo Bolsonaro como uma ameaça ao seu projeto político. Bolsonaro, com sua experiência em relações internacionais, pretende focar em temas como a relação do Brasil com a China e os Estados Unidos. Esse alinhamento com os EUA tem gerado desconforto entre os grupos ligados ao governo Lula, que tentam enfraquecer as relações com o governo norte-americano e estreitar laços com a China.

O movimento para evitar que Bolsonaro presida a comissão está relacionado, entre outros fatores, ao trabalho do deputado com os Estados Unidos. Antes mesmo das eleições, ele e outros parlamentares já estavam nos EUA discutindo questões como a relação com empresas americanas e plataformas de redes sociais. Esse posicionamento de Bolsonaro, que é visto como alinhado aos interesses dos Estados Unidos, causa desconforto entre a esquerda, que teme que a Comissão de Relações Exteriores sirva para questionar a atual política externa do Brasil.

Outro fator que intensifica o impasse é a defesa que o PT faz em relação ao ministro Alexandre de Moraes. Bolsonaro tem sido um crítico ferrenho de Moraes, e o PT tenta proteger o ministro dessa postura. Além disso, Bolsonaro tem levantado questões sobre direitos humanos e censura no Brasil, que são temas caros a seu grupo político e que ele considera importantes para a agenda da comissão.

A disputa sobre a liderança das comissões na Câmara reflete a divisão política dentro do Congresso. O PL defende a escolha de Bolsonaro para a Comissão de Relações Exteriores, enquanto o PT e outros partidos da oposição se opõem, alegando que isso prejudica a agenda do governo Lula. O desfecho dessa disputa, que segue gerando debates intensos, ainda está em aberto e dependerá de futuras articulações políticas dentro da Câmara.


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