VÍDEO: EX-DIRETOR DA ABIN APONTA “GRAVES ABUSOS” DE MORAES E FAZ CONVOCAÇÃO


O deputado federal Delegado Ramagem fez fortes críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF), em particular ao ministro Alexandre de Moraes, acusando a Corte de cometer injustiças e abusos contra pessoas envolvidas nos eventos de 8 de janeiro. O parlamentar denunciou o que considera uma perseguição política, destacando o caso de Débora Rodrigues dos Santos, uma cabeleireira, e de Clériston Pereira da Cunha, conhecido como Clezão, como exemplos de condenações que, na sua visão, são injustas e desproporcionais.

Em sua fala, Ramagem apontou que os processos contra os detidos seguem um padrão de condenação mecânico e sem uma análise justa de cada situação. Ele afirmou que, em vez de serem julgados de maneira adequada, os acusados estão sendo submetidos a penas severas sem a possibilidade de recorrer, o que considera uma afronta aos direitos individuais e ao devido processo legal. Para o deputado, a condução desses casos demonstra uma total falta de equilíbrio e sensatez por parte das autoridades judiciais.

O deputado também criticou a postura do STF ao aplicar penas excessivas, afirmando que os cidadãos detidos deveriam ser julgados em primeira instância e ter o direito de recorrer das decisões. Para ele, a postura adotada nas decisões do Supremo não tem base legal e é incompatível com os princípios do Estado de Direito.

Defendendo a anistia para os presos do 8 de janeiro, Ramagem afirmou que essa medida é urgente e necessária para corrigir o que considera um erro grave nas condenações, restabelecendo a justiça. Ele também pediu à população que mantenha a mobilização e continue a divulgar a ideia da anistia, alertando para a importância de manter o tema em pauta.

Além disso, o deputado anunciou uma manifestação marcada para o dia 6 de abril, na Avenida Paulista, onde ele e outros apoiadores vão demonstrar publicamente seu descontentamento com o que veem como abusos e violações das liberdades individuais. Ramagem acredita que o evento será uma oportunidade para mostrar ao Brasil e ao mundo que a população não aceitará esses ataques à liberdade e à justiça.

A declaração de Ramagem reflete a polarização crescente no país, com diferentes grupos se dividindo sobre as ações do STF e as punições impostas aos envolvidos nos episódios de 8 de janeiro. Enquanto alguns defendem a aplicação rigorosa da lei, outros veem as decisões judiciais como um ataque político a opositores do governo atual. A questão da anistia continua a gerar debate entre aqueles que acreditam que ela é uma forma de corrigir injustiças e os que consideram que ela enfraqueceria a democracia e a aplicação da lei.

A disputa em torno da atuação do STF e da proposta de anistia segue alimentando as tensões políticas no Brasil, com amplas implicações para o futuro da Justiça no país.


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