Na sexta-feira, 28 de março, um forte terremoto de magnitude 7,7 abalou Mianmar, gerando intensos tremores e pânico entre os moradores. Vídeos feitos por testemunhas locais capturaram momentos de terror enquanto o fenômeno natural atingia o país, fazendo com que edifícios desabassem e estruturas se rompessem.
As imagens dentro dos prédios mostram móveis e objetos sendo violentamente sacudidos, enquanto pessoas tentavam se proteger diante da violência dos tremores. Nas ruas, a agitação tomou conta: dezenas de pessoas corriam em busca de segurança, enquanto o som do colapso das construções ecoava pela cidade.
Embora os danos causados pelo terremoto sejam evidentes, o tamanho exato da destruição ainda não foi completamente determinado. Isso se deve, em parte, às restrições severas de comunicação impostas pela junta militar, que controla o país desde o golpe de 2021. Sob a administração do regime, a mídia estatal tem controle sobre as informações transmitidas ao público, e o acesso à internet foi severamente limitado, dificultando o envio de dados e a divulgação de notícias em tempo real.
O tremor afetou várias regiões do país, principalmente as áreas centrais e aquelas próximas a zonas sísmicas ativas. Além dos danos materiais, a principal preocupação é com a segurança das pessoas, especialmente nas áreas mais remotas, onde o acesso para equipes de resgate é mais difícil. A falta de infraestrutura e de recursos para o socorro tornam ainda mais desafiadora a resposta a esse desastre natural.
As equipes de resgate começaram a ser mobilizadas, mas sua capacidade de atuação foi comprometida pela instabilidade política e pelas limitações nas comunicações impostas pelo regime. A junta militar tem sido criticada pela falta de uma resposta eficiente e transparente durante crises, o que aumenta as dificuldades para a população afetada. Além disso, organizações internacionais e grupos de direitos humanos pedem mais acesso à área para oferecer ajuda, mas o regime tem se mostrado resistente a essa intervenção externa.
O terremoto foi um dos mais fortes a atingir a região nos últimos tempos, e seu impacto é esperado para ser devastador. Embora as autoridades locais tenham iniciado esforços para salvar vítimas e fornecer assistência, a situação continua sendo monitorada com grande preocupação. O cenário é ainda mais complicado pela escassez de recursos e pelas condições políticas instáveis, o que pode atrasar significativamente a recuperação do país.
Em meio à crise política em que Mianmar se encontra, com uma junta militar no poder e um povo lutando por liberdade e democracia, o terremoto agrava ainda mais as dificuldades enfrentadas pela população. Esse desastre natural só aumenta a urgência de ajuda internacional para amenizar os danos e apoiar as vítimas afetadas pelo tremor.
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