VÍDEO: O QUE É A “PENA DE MORTE FINANCEIRA” ARTICULADA POR EDUARDO BOLSONARO CONTRA MORAES


Em recente entrevista à revista Oeste, o deputado federal Eduardo Bolsonaro expressou suas opiniões sobre o atual cenário político brasileiro, destacando especialmente as tensões entre o poder legislativo e o judiciário, com foco nas ações do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Bolsonaro criticou o comportamento da Corte, alegando que ela estaria ultrapassando os limites de sua autoridade, interferindo nas funções do Congresso e desafiando a autonomia dos parlamentares.

Durante a entrevista, o deputado comentou sobre a situação no Congresso, mencionando que, apesar de o presidente da Câmara, Hugo Mota, estar ciente dos problemas enfrentados, seria difícil deter a pressão sobre os parlamentares, especialmente quando se trata de decisões judiciais, como no caso das prisões de deputados. Bolsonaro fez uma comparação com a prisão do deputado Daniel Silveira, afirmando que a manutenção da prisão foi resultado de uma votação apertada na Câmara, um exemplo, segundo ele, de como acordos políticos e pressões externas influenciam as decisões legislativas. De acordo com o deputado, a Câmara tem tentado recuperar um espírito de união, defendendo mais os direitos dos parlamentares contra os avanços do STF.

O deputado também falou sobre a postura de Alexandre de Moraes, sugerindo que o ministro estaria sendo sustentado por um "acordo político", o que, na sua visão, tem levado a um comportamento excessivo da parte de Moraes. Bolsonaro acredita que essa pressão crescente pode ser um reflexo de um cenário político mais amplo, onde as ações do STF são cada vez mais contestadas e criticadas, sem que o ministro consiga se defender adequadamente.

Bolsonaro também mencionou a possibilidade de sanções internacionais, fazendo um paralelo com ações de países como os Estados Unidos, que já impuseram restrições a juízes e ministros de outros países. Ele sugeriu que o STF, em particular Moraes, poderia ser alvo de sanções financeiras e políticas, o que afetaria tanto a sua liberdade pessoal quanto suas relações internacionais. O deputado citou exemplos de ministros da Suprema Corte de países como Nicarágua e Venezuela, que enfrentaram severas sanções, impactando suas viagens e movimentações financeiras.

Além disso, Bolsonaro se referiu ao ambiente político atual e à tentativa de enfraquecer a candidatura do ex-presidente Jair Bolsonaro nas eleições de 2026, sugerindo que a prisão do ex-presidente seria uma estratégia para barrar sua volta à corrida presidencial. Ele demonstrou preocupação com a possibilidade de o Brasil seguir o caminho de regimes autoritários, comparando essa situação à de países como a Venezuela.

Ao finalizar, o deputado destacou que o clima político brasileiro está cada vez mais polarizado e tenso, com o Congresso tentando resistir às pressões do judiciário, mas enfrentando grandes dificuldades para garantir a liberdade de ação e a autonomia dos parlamentares. Bolsonaro enfatizou a importância de defender a democracia e a liberdade no Brasil, afirmando que a resistência a essas pressões será decisiva para o futuro político do país.


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