BRASIL: JURISTAS REBATEM BARROSO APÓS NOTA CONTROVERSA DO STF EM RESPOSTA À REVISTA THE ECONOMIST


O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, causou um grande alvoroço no país após divulgar uma nota pública em resposta a uma matéria publicada pela revista The Economist. A reportagem internacional havia criticado duramente o STF e, particularmente, o ministro Alexandre de Moraes, apontando arbitrariedades e excessos cometidos pela Suprema Corte brasileira. No entanto, a nota de Barroso, ao tentar defender a postura do tribunal, gerou reações negativas, especialmente ao negar afirmações que foram amplamente registradas em vídeo.

Confira detalhes no vídeo:

Em sua declaração, Barroso negou ter dito a famosa frase “derrotamos o bolsonarismo”, pronunciada anteriormente em um evento público. A declaração foi filmada, amplamente compartilhada e até reconhecida pelo próprio STF em uma nota anterior. A contradição entre a nota do presidente do STF e o conteúdo do vídeo gerou uma avalanche de críticas. Nas redes sociais, internautas e políticos questionaram a veracidade da negação, com muitos apontando que a mentira era facilmente comprovada pela gravação.

Entre os críticos, o deputado Nikolas Ferreira foi um dos primeiros a rebater a afirmação de Barroso. O parlamentar compartilhou o vídeo onde o ministro afirmava a frase polêmica, ironizando a negativa do presidente do STF. O deputado estadual Gil Diniz também expressou sua indignação, acusando Barroso de “cara de pau” e sugerindo que o ministro deveria ser incluído no inquérito das fake news. Para ele, a atitude de Barroso exemplifica a obsessão do STF em controlar as redes sociais.

O economista Marcos Cintra e o diretor do Instituto Liberal, João Luiz Mauad, também condenaram a postura do ministro, acusando-o de mentir de forma descarada. Mauad ressaltou que o vídeo se tornou uma “prova cabal” das contradições do STF e criticou a tentativa do tribunal de negar a realidade registrada. Para Cintra, a atitude de Barroso revela um comportamento excessivamente vaidoso de ministros que buscam uma popularidade que vai além de seu papel judicial.

A jurista Érica Gorga levantou uma questão relevante sobre o comportamento de Barroso, destacando que a negação de suas próprias palavras é um exemplo claro de “fake news” vindo diretamente da instituição. Ela questionou quem, de fato, estaria disseminando desinformação, já que a imprensa nacional e as gravações desmentem as afirmações do ministro. A mesma linha de crítica foi seguida por figuras como o vice-prefeito de Curitiba, Paulo Eduardo Martins, que apontou que a resposta de Barroso à The Economist apenas confirma as críticas feitas pela revista.

No cenário político, o deputado estadual Bruno Souza comparou a atitude de Barroso ao conceito de “duplipensar” do livro 1984, de George Orwell, onde a realidade é distorcida de forma sistemática. Para Souza, o STF está tentando apagar fatos documentados, negando até o que foi amplamente registrado e comentado.

A controvérsia gerada pela nota do presidente do STF e a negação de suas palavras expôs a crescente tensão entre o Judiciário e setores da sociedade. A crise de confiança no STF se intensifica à medida que o tribunal tenta justificar atitudes que muitos consideram excessivas, especialmente no que diz respeito ao tratamento de questões políticas e à liberdade de expressão.

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