BRASIL: MAGNO MALTA DESABAFA SOBRE ZANIN E ENFRENTA MINISTRO


O senador Magno Malta utilizou as redes sociais neste fim de semana para expressar forte descontentamento com o ministro Cristiano Zanin, integrante do Supremo Tribunal Federal (STF). A crítica se concentrou na atuação recente do magistrado, especialmente em relação às decisões envolvendo os réus dos atos de 8 de janeiro de 2023, classificados por parte da oposição como “presos políticos”.

Confira detalhes no vídeo:

O foco do pronunciamento foi a negação de um habeas corpus apresentado por um parlamentar da oposição, que pedia a soltura de uma dessas pessoas. Malta, indignado, afirmou que o comportamento atual de Zanin contrasta fortemente com a postura que o advogado adotava anteriormente, quando atuava na defesa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Na avaliação do senador, Zanin teria conquistado a vaga no STF justamente por seu perfil garantista e por sua atuação na condução da defesa de Lula, especialmente durante os processos da Operação Lava Jato. No entanto, segundo Malta, após sua nomeação para a Corte, o ministro teria abandonado esses princípios ao se posicionar contra medidas de alívio ou revisão das prisões relacionadas ao 8 de janeiro.

Durante sua manifestação, Magno Malta relembrou o processo de sabatina de Zanin no Senado, criticando colegas parlamentares que, mesmo tendo sido eleitos com o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro, teriam apoiado ou votado a favor da indicação de Zanin ao Supremo. Segundo ele, havia uma expectativa de que o ministro manteria uma conduta de respeito às garantias constitucionais, o que não teria ocorrido.

O senador fez duras observações pessoais ao ministro, afirmando que sua aparência e postura pacata não condizem com as decisões que vem tomando. Para Malta, Zanin estaria “fazendo coro” com a linha dura adotada pelo ministro Alexandre de Moraes, que tem conduzido os processos ligados aos acontecimentos do 8 de janeiro.

No pronunciamento, o parlamentar também abordou as consequências práticas enfrentadas pelas pessoas condenadas ou investigadas por envolvimento nos atos. Ele mencionou casos de trabalhadores simples, como ambulantes e pequenos empresários, que, após serem responsabilizados, estariam enfrentando dificuldades econômicas e sociais severas. Segundo o senador, há cidadãos que foram afastados do mercado de trabalho ou estigmatizados, mesmo sem antecedentes criminais.

A fala de Malta reforça o clima de tensão entre alas do Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal, especialmente em relação ao tratamento jurídico dado aos participantes dos protestos que culminaram na invasão das sedes dos Três Poderes. A declaração do senador também aponta para um aprofundamento da crítica à atuação do STF dentro de setores da oposição, que têm se posicionado contra o que consideram decisões desproporcionais e politicamente motivadas.

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