O pastor Silas Malafaia voltou a chamar atenção nesta terça-feira (8) ao intensificar suas críticas ao deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), presidente em exercício da Câmara dos Deputados. O líder religioso tem sido um dos principais articuladores da mobilização pró-anistia, que pede o perdão judicial aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023. Após críticas no ato realizado na Avenida Paulista no fim de semana, Malafaia voltou a se manifestar por meio de um vídeo direcionado a Motta.
Confira detalhes no vídeo:
No material, o pastor acusa o parlamentar de negligenciar o andamento do projeto de anistia enquanto prioriza temas ligados ao Judiciário. Segundo Malafaia, estão em pauta na Câmara quatro projetos considerados de interesse direto do Poder Judiciário. O religioso se refere ao PL 769/2000, ao PL 4303/2024, ao PL 1/2025 e ao PL 2/2025. As propostas estão com pedidos de urgência previstos para votação no plenário ainda nesta terça-feira.
Malafaia argumenta que, ao colocar essas matérias em destaque, Motta estaria agindo por interesses pessoais. O pastor sugere que o deputado estaria buscando favorecer o Judiciário para se proteger de investigações conduzidas pela Polícia Federal, envolvendo tanto ele quanto seu pai, Nabor Wanderley, atual prefeito de Patos, no estado da Paraíba. Segundo Malafaia, essa movimentação demonstra um suposto alinhamento com figuras como o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ambos vistos como contrários à concessão da anistia.
No vídeo, que deve ser divulgado nas redes sociais do pastor, Malafaia afirma não ser contra os projetos em si, mas critica o que classifica como uma “priorização injusta” das pautas do Judiciário. Para ele, o adiamento da discussão sobre a anistia demonstra uma tentativa deliberada de silenciar uma demanda popular, ao mesmo tempo em que se busca agradar instituições que, segundo o pastor, estariam interferindo de forma indevida no processo legislativo.
A pressão por parte de Malafaia vem em um momento delicado dentro da Câmara, onde o projeto da anistia divide opiniões. A proposta é apoiada por setores conservadores e grupos religiosos, que veem os investigados como vítimas de perseguição política. Por outro lado, parlamentares mais alinhados ao governo e ao Judiciário defendem a manutenção das punições aos envolvidos nos atos considerados antidemocráticos.
Até o momento, Hugo Motta não se manifestou oficialmente sobre as acusações levantadas por Silas Malafaia. A assessoria de imprensa do deputado foi procurada, mas não respondeu aos questionamentos. O espaço permanece aberto para esclarecimentos.
O embate entre figuras religiosas e líderes políticos no Congresso revela o clima de tensão e disputa sobre temas sensíveis que seguem mobilizando a opinião pública. O caso também destaca o peso das redes sociais como campo de batalha para declarações contundentes e estratégias de pressão sobre o Legislativo.
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