O ex-presidente Jair Bolsonaro permanece internado no Hospital Rio Grande, em Natal, após ter passado mal durante compromissos no interior do Rio Grande do Norte. De acordo com informações divulgadas nesta sexta-feira, 11 de abril, Bolsonaro apresenta um quadro clínico que requer cuidados médicos contínuos, sem previsão de alta no momento.
Confira detalhes no vídeo:
Após sentir-se indisposto durante sua agenda pública, o ex-presidente foi socorrido e levado primeiramente a uma unidade de saúde em Santa Cruz. Posteriormente, foi transferido para o Hospital Rio Grande, onde segue em observação. O diagnóstico médico aponta distensão abdominal e um quadro de suboclusão intestinal — uma condição que dificulta parcialmente o trânsito de conteúdo no intestino.
Segundo os profissionais de saúde responsáveis, não há necessidade de cirurgia de emergência neste momento. Após medidas clínicas iniciais, como o uso de analgésicos e a introdução de uma sonda nasogástrica, houve melhora no quadro geral do paciente, afastando o risco imediato. No entanto, a condição exige acompanhamento constante. Bolsonaro está em dieta zero, sendo mantido com hidratação intravenosa e reposição de eletrólitos, enquanto os médicos observam a evolução do funcionamento intestinal.
Por questões de segurança, um andar inteiro do hospital foi reservado exclusivamente para o atendimento ao ex-presidente. A direção da unidade explicou que a medida foi adotada de forma a não interferir na rotina hospitalar, já que a estrutura conta com mais de 300 leitos e equipe suficiente para lidar com a situação sem prejuízos aos demais pacientes.
Apesar da gravidade da situação clínica que enfrenta, Bolsonaro tem se mantido consciente e em bom estado de humor. Ele conversa normalmente com os médicos e com os familiares que o acompanham. Pessoas próximas relataram que ele demonstrou frustração por ter que interromper a agenda que cumpria no estado, mas segue tranquilo e cooperativo com os procedimentos médicos.
Ainda não foi descartada a possibilidade de transferência para Brasília, onde Bolsonaro conta com uma equipe médica que acompanha seu histórico desde o atentado sofrido em 2018, durante a campanha presidencial. Especialistas acreditam que o atual problema de saúde pode estar relacionado às sequelas daquele episódio, que já demandou diversas intervenções cirúrgicas nos últimos anos.
Enquanto a suspeita de obstrução intestinal segue em avaliação por meio de exames de imagem e observação clínica, a prioridade dos médicos é estabilizar completamente o quadro antes de qualquer decisão quanto ao transporte ou à realização de novos procedimentos.
Não há previsão para a retomada da agenda de Bolsonaro no estado. A equipe médica continuará monitorando sua condição nas próximas horas para avaliar os próximos passos do tratamento. O ex-presidente seguirá internado até que sua situação clínica permita uma definição segura sobre sua continuidade no hospital de Natal ou eventual deslocamento para outra unidade de saúde.
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