A Justiça negou a solicitação de prisão preventiva contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O pedido foi feito por Liana Cristina, vereadora do PT em Recife, e por um advogado, que alegavam que Bolsonaro teria incitado manifestações pró-anistia e cometido crimes como obstrução de Justiça.
Confira detalhes no vídeo:
O requerimento apresentava argumentos baseados em discursos e postagens do ex-presidente, sugerindo que ele incentivava mobilizações em defesa de pessoas investigadas ou condenadas por participação nos atos de 8 de janeiro. Além disso, a petição apontava que Bolsonaro estaria interferindo no andamento de investigações e processos judiciais em curso.
O Judiciário, no entanto, considerou que os elementos apresentados não eram suficientes para justificar uma medida tão extrema quanto a prisão preventiva. A decisão destacou que a decretação dessa medida exige a comprovação de risco concreto à ordem pública, à instrução criminal ou à aplicação da lei penal, requisitos que, segundo a avaliação judicial, não estavam claramente demonstrados no pedido.
A negativa reforça a linha adotada pelo Judiciário em relação a medidas cautelares contra o ex-presidente. Embora Bolsonaro já esteja sob diversas investigações, a Justiça tem mantido cautela ao analisar solicitações que envolvem restrições mais severas à sua liberdade.
A decisão gerou reações de diferentes setores políticos. Aliados do ex-presidente consideraram a tentativa de prisão uma manobra política, enquanto opositores criticaram a negativa, argumentando que Bolsonaro segue exercendo influência sobre seus apoiadores de maneira que poderia prejudicar investigações e processos em andamento.
Mesmo com a rejeição do pedido, Bolsonaro continua sendo alvo de inquéritos que investigam sua conduta antes e depois do fim de seu mandato. Dentre os principais pontos de atenção, estão a possível tentativa de interferência na Justiça e sua atuação na mobilização de grupos que contestam o resultado das eleições de 2022.
O caso evidencia o embate contínuo entre setores políticos e jurídicos sobre a responsabilização do ex-presidente. Enquanto aliados veem as investigações como perseguição, opositores defendem que Bolsonaro deve ser responsabilizado por seus atos e declarações.
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