Em uma ação sem precedentes, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou o recolhimento de celulares de todos os presentes durante a sessão da Primeira Turma que analisava o caso envolvendo o chamado “núcleo 2” da suposta tentativa de golpe de Estado. A medida atingiu advogados, jornalistas, servidores e demais pessoas que acompanhavam o julgamento no plenário. Essa decisão marca uma mudança significativa nos protocolos de segurança e controle de informação dentro da Corte.
Confira detalhes no vídeo:
A determinação ocorreu no contexto do julgamento de uma das frentes mais sensíveis das investigações em andamento sobre articulações para derrubar a ordem democrática no país. O “núcleo 2” é composto por acusados que, segundo os inquéritos, tiveram participação indireta ou de apoio às ações mais estratégicas que visavam invalidar os resultados das eleições e impedir a posse de autoridades legitimamente eleitas.
A adoção da medida de recolhimento dos aparelhos foi justificada pela necessidade de preservar a integridade das informações e evitar vazamentos de dados sigilosos durante a análise do processo. Embora não tenha sido formalmente explicada durante a sessão, a ação do STF aponta para um endurecimento nas normas de segurança e controle em sessões que tratam de temas considerados extremamente sensíveis.
Nos bastidores, a iniciativa repercutiu de forma intensa. Advogados e representantes da imprensa demonstraram surpresa com a imposição, uma vez que o recolhimento de celulares em sessões públicas não é prática comum na Corte. A regra, até então inédita, criou um ambiente mais rígido e restritivo, alterando a dinâmica habitual dos julgamentos no Supremo, em especial para profissionais que dependem do acesso aos aparelhos para exercerem suas funções em tempo real.
O julgamento do “núcleo 2” é parte de uma série de ações que investigam tentativas de subverter o processo democrático no Brasil. Ao longo das apurações, foram reveladas conexões entre diferentes grupos políticos e ações coordenadas que visavam questionar e até reverter o resultado das eleições. Embora os réus dessa etapa do processo não estejam atualmente no exercício de funções públicas, a relevância das acusações levou o Supremo a adotar cuidados adicionais em sua condução.
A implementação dessa medida inédita pode abrir precedentes para futuros julgamentos de casos de alta complexidade e repercussão nacional. Resta saber se o STF transformará essa ação pontual em um novo protocolo de segurança ou se se tratará de uma exceção justificada pela natureza excepcional do processo.
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