O deputado federal Eduardo Bolsonaro, atualmente licenciado do cargo, participou de uma manifestação em frente à Casa Branca, nos Estados Unidos, reforçando o discurso de que há perseguição política contra aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro no Brasil. A presença do parlamentar no protesto ocorre em meio a um cenário de tensão envolvendo investigações do Supremo Tribunal Federal (STF) e medidas judiciais contra diversos nomes ligados ao ex-governo.
Confira detalhes no vídeo:
Durante o evento, Eduardo compartilhou uma mensagem nas redes sociais direcionada aos apoiadores de seu pai. Ele afirmou que o processo judicial contra Jair Bolsonaro não se trata apenas do ex-presidente, mas de uma tentativa mais ampla de silenciar qualquer cidadão que se manifeste contra o atual sistema. O parlamentar destacou que os alvos não são apenas os grandes nomes da política, mas também pessoas comuns, como aquelas que compartilham mensagens em redes sociais.
A manifestação ocorre em paralelo à recente decisão do STF de reter o passaporte de Eduardo Bolsonaro. O pedido partiu da Comissão de Relações Exteriores, e levou o deputado a se afastar temporariamente do cargo. A medida reacendeu críticas entre apoiadores do ex-presidente, que apontam ações judiciais seletivas e com motivações políticas.
Além de Eduardo, outros integrantes da família Bolsonaro estiveram em evidência recentemente. Michelle Bolsonaro realizou um discurso público ao lado dos filhos de Jair Bolsonaro — Flávio, Carlos e o próprio Eduardo — referindo-se a eles como "os meninos do meu marido". A ex-primeira-dama reforçou a narrativa de que a família vem sendo alvo de ataques sistemáticos por setores do Judiciário.
Enquanto isso, novos desdobramentos surgiram envolvendo ex-assessores do governo Bolsonaro. Felipe Martins, ex-assessor especial, foi multado em R$ 20 mil após a publicação de um vídeo nas redes sociais que, segundo o STF, viola restrições impostas durante seu processo judicial. Embora a gravação tenha sido postada por um de seus advogados, a mera aparição de Martins foi suficiente para que o ministro Alexandre de Moraes exigisse explicações imediatas e cogitasse a revogação da prisão domiciliar, o que poderia levá-lo de volta à prisão.
A situação jurídica de outros aliados também tem gerado debates. Casos como o do jornalista Allan dos Santos, que também recebeu multas do STF, são citados por apoiadores como exemplos de uma perseguição em curso. Paralelamente, temas como a anistia aos presos do 8 de janeiro continuam dividindo opiniões dentro do Congresso Nacional. Para muitos parlamentares, a pauta não recebe a devida atenção por parte da classe política, que estaria mais preocupada com articulações para as eleições de 2026 e com a distribuição de emendas parlamentares.
Em meio a esse contexto, cresce o sentimento entre aliados de Bolsonaro de que há uma tentativa de desmobilizar a oposição por meio de sanções judiciais. A mobilização nos Estados Unidos, liderada por Eduardo Bolsonaro, tenta manter a pressão internacional e reforçar a narrativa de que há violações de direitos civis e políticos em curso no Brasil.
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