O deputado federal Eduardo Bolsonaro, atualmente afastado de suas funções parlamentares, marcou presença em uma manifestação realizada em frente à Casa Branca, em Washington (EUA). O ato teve como objetivo denunciar o que ele e seus aliados consideram uma perseguição política contra apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. A participação do deputado ganhou destaque nas redes sociais, onde ele publicou mensagens alertando seus seguidores sobre os riscos à liberdade de expressão e ao direito de manifestação.
Na publicação, Eduardo alertou que o processo movido contra seu pai vai além da figura do ex-presidente, sendo, segundo ele, uma tentativa de atingir também cidadãos comuns que demonstram apoio ao bolsonarismo nas redes sociais. De acordo com o parlamentar, o Judiciário brasileiro estaria mirando desde os líderes políticos até pessoas que compartilham opiniões nas plataformas digitais.
O protesto ocorreu poucos dias após uma decisão do Supremo Tribunal Federal que determinou a apreensão do passaporte de Eduardo Bolsonaro, medida que o levou a se licenciar do mandato. O episódio intensificou as críticas de setores ligados à direita, que enxergam um uso excessivo de medidas judiciais contra figuras vinculadas ao antigo governo.
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro também voltou a aparecer publicamente ao lado dos filhos de Jair Bolsonaro — Flávio, Carlos e Eduardo —, a quem se referiu como “os meninos do meu marido”. Em seu discurso, ela reforçou o sentimento de que a família tem sido vítima de ataques coordenados por instituições do Estado.
Em paralelo, novos episódios envolvendo aliados do ex-presidente seguiram movimentando o cenário político. Felipe Martins, ex-assessor internacional da Presidência, foi alvo de uma multa de R$ 20 mil, aplicada pelo STF após a veiculação de um vídeo nas redes sociais. Embora a publicação tenha sido feita por seu advogado, a presença de Martins nas imagens foi interpretada como descumprimento das regras judiciais impostas. A Corte agora avalia a possibilidade de revogar sua prisão domiciliar e determinar seu retorno à prisão.
Casos semelhantes vêm sendo denunciados por apoiadores do ex-presidente, como o do jornalista Allan dos Santos, que também foi multado e responde a processos no STF. Essas ações reforçam, entre os bolsonaristas, a narrativa de que existe uma ofensiva do Judiciário contra opositores do atual governo.
A discussão sobre uma eventual anistia aos manifestantes presos após os atos de 8 de janeiro segue sem avanço no Congresso. Parlamentares próximos a Jair Bolsonaro afirmam que a pauta não tem recebido a devida atenção, diante de interesses eleitorais e negociações envolvendo emendas parlamentares. Para eles, há uma falta de compromisso com os presos que consideram vítimas de injustiça.
Diante desse cenário, a manifestação nos Estados Unidos e os pronunciamentos de Eduardo Bolsonaro têm como objetivo chamar a atenção da comunidade internacional e manter viva a denúncia de que liberdades civis estariam sendo ameaçadas no Brasil.
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