VÍDEO: AVIÕES DE GUERRA DOS EUA E DA RÚSSIA QUASE COLIDEM NO ALASCA


Um encontro aéreo envolvendo forças militares dos Estados Unidos e da Rússia quase resultou em um incidente internacional, entre os dias 18 e 19 de fevereiro, no espaço aéreo próximo ao Alasca. Caças norte-americanos e russos chegaram a se aproximar durante uma operação de patrulha, gerando preocupação em autoridades e analistas sobre o risco de escalada entre as duas potências.

O episódio foi registrado em vídeo e passou a circular em canais pró-Rússia na plataforma Telegram. Nas imagens, um caça F-35 norte-americano se aproxima de dois aviões de combate Su-35 da Força Aérea Russa. Os caças escoltavam um bombardeiro Tu-95MS, que sobrevoava a região como parte de uma missão rotineira de patrulha aérea.

Segundo informações divulgadas pelo Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte (Norad), a interceptação dos caças russos aconteceu nas imediações da Zona de Identificação de Defesa Aérea (Adiz). Essa área funciona como uma linha de segurança onde aeronaves que se aproximam do espaço aéreo dos Estados Unidos e do Canadá são monitoradas e, se necessário, interceptadas.

Apesar da tensão, o Norad informou que os aviões russos não invadiram o espaço controlado pela Adiz e permaneceram dentro dos limites do espaço aéreo internacional. Ainda assim, o fato de aeronaves militares de dois países com histórico de rivalidade operarem em distâncias tão próximas gera preocupação sobre o risco de erros de cálculo ou interpretações equivocadas.

As imagens gravadas, que provavelmente foram feitas por um dos pilotos russos a bordo de um Su-35, mostram claramente o caça americano se aproximando com cautela, mantendo uma distância estratégica, mas demonstrando uma ação de vigilância ativa. Esse tipo de monitoramento é comum em regiões de interesse militar, especialmente em áreas próximas ao Ártico, onde Estados Unidos e Rússia mantêm presença constante.

Encontros como esse fazem parte de uma dinâmica conhecida como “interceptações aéreas”, e são práticas frequentes em áreas de sobreposição de interesse estratégico. No entanto, mesmo sendo consideradas operações de rotina, essas aproximações entre aeronaves de países adversários carregam riscos significativos. A qualquer momento, uma ação mal interpretada ou uma falha de comunicação pode gerar consequências graves.

O caso reacende a discussão sobre a estabilidade nas relações entre Washington e Moscou, em especial em um momento de maior tensão geopolítica, com o prolongamento da guerra na Ucrânia e o aumento de atividades militares nas regiões do extremo norte. A vigilância aérea nessas áreas tem se intensificado, o que aumenta a frequência de encontros como esse.

Embora o incidente não tenha passado de uma aproximação controlada, ele serve como lembrete do frágil equilíbrio de forças que rege as interações entre grandes potências militares. Episódios como esse reforçam a importância de protocolos rígidos e canais de comunicação eficazes para evitar que tensões pontuais se transformem em crises de grandes proporções.


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