VÍDEO: BOLSONARO É OVACIONADO AO CHEGAR À PAULISTA EM ATO PELA ANISTIA


O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) liderou neste domingo (6), em São Paulo, uma manifestação de grandes proporções na Avenida Paulista. O ato teve como principal bandeira a defesa da anistia para as pessoas presas após os eventos de 8 de Janeiro de 2023, quando manifestantes invadiram as sedes dos Três Poderes em Brasília. O evento começou às 14h e contou com a presença de apoiadores, lideranças políticas e figuras influentes do campo conservador.

O movimento, que atraiu milhares de participantes, foi visto também como um momento importante de articulação política, especialmente em função da presença de nomes cotados para disputar a presidência em 2026. Estiveram ao lado de Bolsonaro os governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Romeu Zema (Novo-MG) e Ratinho Júnior (PSD-PR), todos apontados como possíveis sucessores do ex-presidente na corrida pelo Planalto.

Diversos parlamentares também integraram o palanque montado sobre um trio elétrico, como o senador Rogério Marinho (PL-RN) e o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), ambos com forte atuação entre os conservadores. O presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto, também esteve presente. Outro destaque foi a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, que desta vez marcou presença, após não ter comparecido ao ato anterior no Rio de Janeiro, o que gerou especulações na base bolsonarista.

A organização da manifestação ficou a cargo do pastor Silas Malafaia, um dos principais nomes do meio evangélico no Brasil e aliado próximo de Bolsonaro. Malafaia foi responsável por mobilizar lideranças religiosas e ativar redes de apoio em diferentes regiões do país, contribuindo para a grande adesão popular ao evento. O ato ganhou impulso nas redes sociais, onde convocações foram compartilhadas por políticos e influenciadores alinhados à direita.

Durante o protesto, os participantes ergueram faixas e cartazes pedindo a libertação dos presos e questionando as decisões do Supremo Tribunal Federal. Para os manifestantes, muitos dos detidos estariam sendo punidos de forma desproporcional, como parte de uma perseguição política. A crítica ao Judiciário esteve presente em boa parte dos discursos, que adotaram um tom de resistência e defesa da liberdade de expressão.

Apesar de não estar ocupando um cargo público, Bolsonaro demonstrou manter um papel central na articulação da oposição. O ato serviu como um sinal claro de que ele continua com forte capacidade de mobilização e influência política. Além disso, a manifestação indicou que a pauta da anistia e o enfrentamento ao STF devem seguir como temas prioritários para o grupo bolsonarista nos próximos anos.

A mobilização na Avenida Paulista reforça a disposição dos aliados de Bolsonaro em manter viva sua base política e ampliar seu espaço de atuação rumo às eleições de 2026. Mais do que uma simples manifestação, o evento se apresentou como um gesto de unidade e força do campo conservador, com o ex-presidente ainda atuando como principal referência da direita no país.


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