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A defesa de Bolsonaro argumentou que ele tem cumprido as determinações judiciais e que não existem provas suficientes que indiquem perigo à ordem pública. Mesmo assim, Moraes entendeu que o histórico do ex-presidente demonstra comportamento que exige vigilância constante. O magistrado ressaltou que a manutenção das medidas é necessária para garantir que as apurações ocorram sem interferências e para preservar a segurança institucional.
Com a decisão, Bolsonaro continua proibido de usar redes sociais, de manter contato com outros investigados e de deixar o Brasil. Seu passaporte segue retido, e ele permanece em sua residência sob monitoramento eletrônico. A Polícia Federal é responsável por fiscalizar o cumprimento das regras, e qualquer violação pode levar à prisão preventiva.
O ex-presidente também enfrenta uma condenação de 27 anos e três meses imposta pela Primeira Turma do STF, relacionada a crimes de tentativa de golpe e incentivo à desobediência institucional. A defesa ainda recorre dessa sentença, alegando que o processo contém irregularidades e que a pena foi desproporcional. Apesar das tentativas de reverter a decisão, o Supremo segue entendendo que há elementos suficientes para manter as restrições.
Alexandre de Moraes afirmou que o objetivo da prisão domiciliar é evitar novos episódios de instabilidade política e impedir que Bolsonaro influencie outros investigados ou volte a se manifestar publicamente de forma a colocar em dúvida as instituições democráticas. Ele destacou que o ex-presidente, por ter ocupado o cargo mais alto do país, tem responsabilidade ampliada sobre o impacto de suas ações e declarações.
A decisão gerou reações divididas. Aliados de Bolsonaro criticaram o Supremo, dizendo que o ex-presidente está sendo alvo de perseguição política. Já apoiadores da decisão afirmam que as medidas são necessárias para garantir o respeito à Justiça e a continuidade das investigações sem interferências externas. O clima político em Brasília segue tenso, e a decisão aumentou as discussões sobre os limites entre liberdade política e responsabilidade judicial.
Com isso, Bolsonaro permanece em casa sob vigilância e só poderá deixar o local com autorização judicial. A equipe de defesa deve apresentar novos recursos nas próximas semanas, tentando flexibilizar as medidas impostas. O STF, por sua vez, mantém a posição de que as condições atuais são essenciais para proteger o andamento do processo e preservar a ordem pública. Enquanto isso, o caso continua sendo um dos mais comentados no cenário político e jurídico do país.
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