BRASIL: BOLSONARO REBATE GOVERNADOR PETISTA E QUESTIONA “IMPARCIALIDADE” DO STF


O ex-presidente Jair Bolsonaro usou suas redes sociais neste fim de semana para reagir às declarações do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), que teria afirmado que Bolsonaro e seus apoiadores deveriam “ir para a vala”. A fala do governador provocou forte reação entre conservadores, que classificaram o comentário como incitação à violência e exemplo de discurso de ódio vindo de uma autoridade pública.

Confira detalhes no vídeo:

Na visão de Bolsonaro, a declaração é mais um exemplo da permissividade institucional em relação a ataques vindos da esquerda política. Segundo ele, enquanto conservadores são frequentemente alvo de processos, prisões e censura sob acusações de promover “discurso de ódio” ou “atentado à democracia”, figuras ligadas ao campo progressista têm liberdade para fazer declarações agressivas sem qualquer consequência legal.

O ex-presidente argumentou que, em um cenário equilibrado, declarações como a do governador baiano deveriam gerar imediata reação das instituições — incluindo investigações por parte da Polícia Federal, manifestações do Supremo Tribunal Federal e repercussão ampla na mídia. No entanto, segundo Bolsonaro, o silêncio institucional e midiático que se seguiu demonstra que existe um sistema de proteção para determinados grupos políticos.

Além de repudiar a fala do governador, Bolsonaro também alertou para os perigos da normalização desse tipo de discurso. Para ele, quando se permite que líderes políticos desejem a morte de opositores sem consequências, abre-se espaço para uma escalada de violência política, tanto simbólica quanto real. O ex-presidente classificou o momento como um processo de institucionalização do ódio sob o pretexto da liberdade de expressão seletiva.

Em meio à polêmica, Bolsonaro voltou a convocar apoiadores para uma manifestação programada para o dia 7 de maio, em Brasília. O ato, segundo ele, será uma “caminhada pacífica” em direção ao Congresso Nacional, com foco no pedido de anistia aos que considera presos e perseguidos políticos por decisões do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Bolsonaro afirmou que tentará comparecer ao evento, desde que sua condição de saúde permita.

A declaração do governador petista também provocou ampla repercussão nas redes sociais. Comentários e publicações criticaram a fala e apontaram para a atuação parcial das instituições brasileiras. Segundo esses usuários, há uma diferença clara de tratamento entre aliados do atual governo e opositores políticos, especialmente no campo judicial.

A situação provocou reações também de parlamentares e advogados conservadores. Muitos usaram o episódio para ilustrar aquilo que consideram um processo de criminalização da direita no país, enquanto discursos radicais de setores da esquerda são ignorados ou mesmo tolerados. A crítica principal se volta ao que classificam como um uso político do sistema de justiça e da imprensa para proteger um grupo específico e punir seus adversários.

Em meio às tensões, a manifestação do dia 7 de maio deve atrair atenção nacional, tanto pela presença de figuras públicas quanto pelas pautas ligadas à liberdade de expressão, ao ativismo judicial e à polarização política crescente no país.

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