BRASIL: DEPUTADO MAURÍCIO MARCON SOBE O TOM E EXIGE CRIAÇÃO DE CPI QUE PODE COMPROMETER LULA


O deputado Maurício Marcon, um dos responsáveis pelo pedido de abertura da CPI do INSS, foi entrevistado no programa "Oeste Sem Filtro" e trouxe à tona a gravidade de um esquema de desvio de recursos que afeta aposentados no Brasil. A CPI tem como objetivo investigar um esquema envolvendo sindicatos que, com práticas fraudulentas, descontam valores de aposentadorias, lesando aqueles que mais precisam. Marcon explicou que, após a queda do imposto sindical obrigatório, alguns sindicatos começaram a aplicar taxas ilegais aos aposentados, utilizando métodos como a falsificação de assinaturas para realizar os descontos sem o consentimento dos beneficiários.

Confira detalhes no vídeo:

O deputado também destacou que o desvio é de uma magnitude impressionante, chegando a cifras de bilhões de reais, o que implica em uma estrutura complexa e bem organizada. Ele afirmou que não se trata de um simples erro, mas de um esquema sistemático que envolveu uma rede de pessoas e, possivelmente, autoridades de alto escalão que ignoraram o problema. Marcon mencionou até o envolvimento de familiares de figuras políticas proeminentes, incluindo o irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o que levanta ainda mais questões sobre a magnitude da corrupção e a falta de transparência.

Em relação ao andamento da CPI, o deputado alertou que, apesar da pressão por uma investigação mais profunda, o governo tem tentado obstruir o processo, oferecendo emendas e usando métodos de persuasão política para impedir que as investigações avancem. Marcon também comentou sobre a estratégia de alguns parlamentares, que assinam a abertura da CPI mas, posteriormente, retiram suas assinaturas sob pressão, dificultando o andamento da investigação.

A gravidade do caso foi ressaltada pelo valor desviado, que pode parecer pequeno para alguns, mas tem um impacto devastador para os aposentados, cujos orçamentos são extremamente limitados. O deputado também criticou a falta de apoio de alguns partidos à CPI, afirmando que a esquerda está se protegendo, temendo que a investigação revele a participação de figuras políticas importantes no esquema.

Além disso, foi abordada a questão do PL da Anistia, uma pauta que, segundo o deputado, também tem sido usada como uma ferramenta de barganha política. Marcon lamentou a postura do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Mota, que, após se comprometer a pautar a anistia, tem dificultado o avanço da proposta, sendo influenciado por interesses externos e, possivelmente, por pressões de figuras poderosas. Ele também comentou a dinâmica política do Congresso, onde líderes partidários detêm grande poder, controlando as pautas e direcionando as decisões conforme suas próprias conveniências, muitas vezes ignorando as vontades dos eleitores.

Em resposta às críticas à obstrução política, o deputado ressaltou que a oposição tem utilizado a obstrução como uma ferramenta legítima para contestar as ações do governo, principalmente quando se trata de questões como a anistia e o desvio de recursos do INSS. Marcon acredita que é fundamental que a sociedade esteja atenta às manobras políticas que podem afetar diretamente os mais vulneráveis, como os aposentados. Ele concluiu dizendo que a investigação sobre os desvios deve ser prioridade, pois é inaceitável que aqueles que dependem do INSS para sua sobrevivência sejam vítimas de um esquema tão grande e prejudicial.

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