BRASIL: GOVERNO LULA CONGELA R$ 31 BILHÕES E PREPARA AUMENTO DE IMPOSTO


O governo federal anunciou nesta quinta-feira (23) o bloqueio de R$ 31,3 bilhões do Orçamento de 2025 como parte de um esforço para respeitar o novo arcabouço fiscal e cumprir as metas estabelecidas para o ano. A medida, classificada como contingenciamento, atinge as despesas discricionárias — que incluem os gastos com o funcionamento da máquina pública e os investimentos em infraestrutura e serviços. Paralelamente, o Executivo informou que haverá um aumento no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), com o objetivo de reforçar a arrecadação.

Confira detalhes no vídeo:

De acordo com o Ministério da Fazenda, o contingenciamento poderá ser parcialmente revertido ao longo do ano, dependendo do desempenho da arrecadação e da entrada de novas receitas. Apesar dessa possibilidade, a equipe econômica admitiu que outras ações poderão ser necessárias para manter o equilíbrio das contas públicas.

O congelamento anunciado representa aproximadamente 0,5% do orçamento total do governo federal, que ultrapassa os R$ 5 trilhões. Embora o percentual pareça pequeno, o impacto é significativo sobre áreas essenciais do funcionamento do Estado, pois limita os recursos disponíveis para custeio e investimentos. Essa limitação pode afetar desde projetos de infraestrutura até o atendimento em órgãos públicos.

O aumento do IOF recairá sobre diversas operações financeiras, como empréstimos, câmbio e seguros. Isso significa que empresas e cidadãos sentirão o peso adicional no bolso em um momento em que o crédito já é caro e o consumo das famílias está pressionado pela inflação. A elevação da alíquota do imposto ocorre em um contexto de dificuldade do governo para ampliar sua arrecadação de forma estrutural, diante de um cenário econômico desafiador.

A decisão de recorrer ao aumento de impostos e ao bloqueio de verbas levanta críticas sobre a capacidade do Executivo de fazer ajustes internos mais profundos, como cortes estruturais em ministérios ou revisão de privilégios e benefícios. Mesmo diante da pressão por equilíbrio fiscal, gastos considerados excessivos em outras áreas — como o aumento do número de parlamentares e reajustes salariais no setor público — continuam gerando questionamentos.

Internamente, há críticas de que o governo não estaria disposto a reduzir a máquina pública, preferindo repassar os custos ao contribuinte. Em vez de buscar uma reestruturação administrativa ou um pacto político para cortes mais significativos, opta-se por medidas paliativas que aumentam o peso tributário sobre empresas e cidadãos.

O cenário fiscal brasileiro permanece instável e inspira cautela no setor produtivo e nos investidores. O aumento da carga tributária e a instabilidade na condução econômica podem impactar negativamente a confiança no país. Enquanto isso, a população observa o aperto no orçamento doméstico, com mais impostos, menos serviços e um custo de vida elevado.

Com as medidas anunciadas, o governo tenta manter a credibilidade junto ao mercado e cumprir o novo regime fiscal. Contudo, o desafio de conciliar responsabilidade fiscal com crescimento econômico e justiça social permanece aberto e exigirá decisões mais profundas nos próximos meses.

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