BRASIL: SENADOR PORTINHO PERDE A PACIÊNCIA COM ALCOLUMBRE E FAZ COBRANÇA


O senador Carlos Portinho fez um forte e contundente diagnóstico sobre o atual estado do Congresso Nacional, com foco especial no Senado Federal, durante discurso na tribuna. Ele destacou a grave situação refletida na ausência expressiva de parlamentares no plenário, descrevendo o cenário como um retrato preocupante da fragilidade do Poder Legislativo frente a outros poderes da República.

Confira detalhes no vídeo:

Segundo Portinho, o Senado apresenta um quadro de esvaziamento preocupante, evidenciado por sessões com cadeiras quase vazias em dias úteis, o que ele considera uma imagem negativa para toda a instituição e para o Congresso Nacional como um todo. Para ele, essa realidade representa uma submissão do Legislativo diante do Judiciário, um sinal claro de que o Senado tem deixado de exercer seu papel com a devida força e autonomia. O parlamentar ressaltou ainda que esse problema se repete frequentemente, com o plenário alternando longos períodos de inatividade com votações rápidas e “tratoradas”, sem o devido debate.

O senador apontou também um fator que estaria contribuindo para a paralisação: a Mesa Diretora do Senado tem evitado marcar sessões para deliberar sobre temas urgentes, como a instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) destinada a investigar irregularidades contra aposentados, tema que já conta com assinaturas suficientes para sua criação. Para Portinho, esse adiamento representa uma manobra para evitar confrontos e debates que poderiam gerar desgaste político, já que a investigação diz respeito a um problema grave envolvendo recursos desviados do benefício dos aposentados brasileiros.

Além disso, Portinho destacou a existência de um impasse institucional grave entre os poderes, sobretudo envolvendo o Supremo Tribunal Federal (STF). Ele criticou duramente a decisão da Corte que anulou uma deliberação da Câmara dos Deputados, ressaltando que o STF tem desconsiderado a importância e a autonomia do Poder Legislativo. Essa situação, segundo o senador, reforça o clima de crise e enfraquecimento do Congresso, que se vê acuado e silente diante do avanço do Judiciário sobre suas prerrogativas.

O parlamentar lamentou a ausência dos senadores na defesa de temas essenciais, como a proteção dos aposentados e a resistência às decisões do STF que, na sua avaliação, representam uma perseguição política contra opositores do governo. Ele destacou que a oposição é minoria no Senado, mas reforçou a necessidade de maior engajamento dos parlamentares para enfrentar esse quadro, chamando atenção para o impacto negativo dessa passividade sobre a democracia brasileira.

Por fim, Carlos Portinho fez um alerta direto ao Supremo: o impasse institucional precisa ser superado, e isso não acontecerá enquanto o Judiciário continuar a agir sem autocrítica e com atitudes que buscam se sobrepor ao Congresso. Ele expressou confiança de que, a partir de 2027, com uma nova composição parlamentar, o Senado voltará a funcionar com mais intensidade e compromisso, rejeitando qualquer tentativa de atropelar processos legislativos importantes, como reformas tributária e eleitoral, enquanto o Legislativo permanece sem funcionar plenamente.

O senador também fez um apelo à presidência do Senado, cobrando maior responsabilidade e presença efetiva para que o Congresso possa cumprir seu papel diante dos desafios que o país enfrenta. A situação retratada por Portinho revela uma crise profunda no equilíbrio entre os poderes e reforça a necessidade urgente de diálogo e respeito às instituições democráticas.

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