Durante uma entrevista informal concedida a bordo do avião presidencial dos Estados Unidos, o presidente Donald Trump teve uma série de embates com repórteres de grandes veículos de comunicação, criticando duramente o que chamou de parcialidade e desonestidade da mídia tradicional. O episódio ocorreu enquanto Trump se dirigia para compromissos oficiais e aproveitou o momento para comentar assuntos diversos, entre eles nomeações, tarifas comerciais e sua avaliação nos primeiros meses de mandato.
Confira detalhes no vídeo:
A conversa, que começou com o presidente afirmando que em breve teria “boas notícias” para divulgar, rapidamente ganhou tom tenso após uma pergunta sobre a possível nomeação de Mike Waltz como embaixador dos EUA na ONU. A imprensa especulava que Waltz teria perdido a confiança do presidente, o que levou Trump a reagir com impaciência. Sem esconder o desagrado, ele acusou os repórteres de distorcerem informações e de criarem escândalos sem fundamento, afirmando que esse tipo de cobertura estaria afastando o público dos meios tradicionais.
As críticas de Trump se intensificaram quando o assunto mudou para as tarifas comerciais. O presidente, ao justificar suas políticas de correção no comércio internacional, acusou os jornalistas de insistirem em perguntas repetitivas e de não compreenderem a gravidade da situação que, segundo ele, vinha prejudicando a economia americana há anos. Em tom ácido, voltou a dizer que a mídia estaria mais interessada em atacar o governo do que em informar corretamente o público.
Um dos momentos mais duros da conversa foi quando Trump se recusou a responder a uma pergunta feita por um repórter do Wall Street Journal. O presidente disse que o jornal havia se tornado um veículo alinhado com interesses estrangeiros e que não representava mais os interesses do país. Declarou ainda que seria inútil conceder qualquer resposta ao jornal, o qual classificou como “voltado para a China” e prejudicial para os Estados Unidos.
Ao falar sobre seus primeiros 100 dias de governo, Trump adotou um tom confiante, citando o que considerou importantes conquistas. No entanto, aproveitou para criticar as pesquisas de opinião divulgadas por veículos tradicionais, que indicavam baixa aprovação de seu governo. Segundo ele, tais levantamentos seriam manipulados e parte de uma campanha orquestrada contra sua administração. O presidente declarou ter consultado profissionais do setor que confirmariam a falta de credibilidade dos dados apresentados pela grande mídia.
A entrevista terminou com Trump ampliando suas acusações contra os meios de comunicação, a quem chamou de corruptos e prejudiciais ao país. Para ele, o comportamento da imprensa compromete o debate público e mina a confiança das pessoas nas instituições. Segundo o presidente, a mídia tradicional já não tem mais a influência que teve no passado, pois a população teria começado a perceber o que ele considera ser um viés ideológico permanente.
O episódio evidencia mais uma vez a relação conturbada entre Trump e a imprensa, marcada por desconfiança, críticas mútuas e embates constantes que têm moldado o cenário político desde o início de sua presidência.
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