BRASIL: FILHA DE PRESOS DO 8 DE JANEIRO FAZ RELATO IMPACTANTE E MENCIONA HUGO MOTTA


Durante uma audiência pública realizada na Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, a jovem Agnes Gusmão compartilhou seu testemunho comovente sobre as consequências da prisão de seus pais, que ela classificou como vítimas de perseguição política no Brasil. O caso, segundo a jovem, é um exemplo das injustiças que teriam sido cometidas contra cidadãos comuns nos desdobramentos das ações judiciais conduzidas pelo Supremo Tribunal Federal.

Confira detalhes no vídeo:

Agnes afirmou que, ainda muito jovem, viu sua família ser desestruturada de forma repentina. Seus pais foram presos e condenados sem, segundo ela, o devido processo legal. A jovem relatou que passou a ser a única responsável pelos dois irmãos menores, enfrentando uma realidade de abandono, dor e insegurança. Ela descreveu o impacto emocional da separação familiar como devastador e falou sobre os desafios de manter a vida da família funcionando diante do que chamou de injustiça institucional.

A jovem ainda detalhou o período em que sua mãe permaneceu seis meses detida, enquanto o pai passou 11 meses encarcerado. Ambos, segundo ela, foram presos sem julgamento formal ou denúncia apresentada. As prisões, de acordo com seu relato, ocorreram em meio a condições degradantes e com episódios de maus-tratos. Depois de deixarem o Brasil, a família buscou asilo político na Argentina, mas mesmo fora do país, não conseguiram escapar da situação. Agnes contou que seu pai foi novamente preso ao tentar renovar a permissão de permanência, apesar de estar em processo de refúgio naquele país.

No relato, Agnes destacou que a experiência vivida por sua família não é isolada. Ela apontou que há dezenas de outros brasileiros na Argentina vivendo sob as mesmas condições: ameaças de extradição, separação de seus familiares, dificuldades financeiras e o medo constante da perseguição. Muitas dessas pessoas, segundo a jovem, são mães com filhos pequenos, idosos e doentes, enfrentando um cotidiano de insegurança e instabilidade.

A jovem enfatizou que a maioria dessas famílias partiu para o exterior sem recursos, em busca de proteção e dignidade. Ela descreveu histórias de crianças que nunca conheceram seus avós, de pais que não veem seus filhos há anos e de pessoas que vivem sob o temor de nunca mais reencontrarem seus entes queridos. O quadro, segundo ela, revela uma crise humanitária gerada por decisões judiciais que, na sua visão, extrapolam os limites da justiça.

Ao final da audiência, Agnes fez um apelo direto ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta. Ela pediu que a proposta de anistia para os chamados presos e perseguidos políticos seja colocada em pauta. Segundo ela, essa medida é urgente para restaurar não apenas a liberdade dessas pessoas, mas também a dignidade de famílias inteiras. Com voz firme, ela pediu que o Congresso assuma sua responsabilidade histórica e não se omita diante do sofrimento de tantos brasileiros.

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