Durante depoimento prestado nesta terça-feira (10) à Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Alexandre de Moraes protagonizou um momento de ironia envolvendo o ex-ministro da Casa Civil e ex-candidato a vice-presidente nas eleições de 2022, general Walter Braga Netto. A sessão faz parte do processo penal que investiga a tentativa de golpe ocorrida naquele ano, envolvendo figuras políticas e militares de destaque.
Confira detalhes no vídeo:
O episódio ocorreu logo no início do interrogatório, quando Moraes fez uma pergunta de rotina ao general, questionando se ele já havia sido preso anteriormente. A pergunta, comum em depoimentos, visava esclarecer o histórico do investigado em relação à justiça criminal. A resposta de Braga Netto surpreendeu os presentes: com tom firme, o general afirmou estar preso, dando a entender que sua condição atual era de detenção.
A ironia da situação ficou clara no contraste entre a formalidade do questionamento e a resposta direta do investigado, que ressaltou o fato de estar sob custódia durante o próprio depoimento. A troca causou impacto no ambiente do tribunal e repercutiu rapidamente entre os presentes e nos meios de comunicação.
O depoimento do general Braga Netto integra um conjunto de investigações sobre os acontecimentos que cercaram o processo eleitoral de 2022, marcado por denúncias de tentativas de desestabilizar a ordem democrática. As apurações têm como foco a atuação de militares e autoridades que teriam conspirado contra a legitimidade do pleito, gerando um dos momentos mais tensos da recente história política do país.
A sessão evidenciou também o clima tenso e a complexidade dos processos em curso, que envolvem nomes de peso do cenário político e militar. A Justiça tem buscado garantir que todos os envolvidos respondam pelos atos investigados, independentemente da posição que ocupam ou ocuparam.
O depoimento deve prosseguir com questionamentos detalhados sobre o papel de Braga Netto nos acontecimentos de 2022, contribuindo para a construção do entendimento judicial sobre os fatos e para a eventual definição de responsabilidades.
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