BRASIL: SENADOR CLEITINHO EXPÕE ÁUDIOS QUE DESMANTELAM NARRATIVA DE “GOLPE DE ESTADO”


Em discurso contundente na tribuna do Senado, o senador Cleitinho criticou a persistência das investigações sobre a suposta tentativa de golpe de Estado no Brasil, classificando o episódio como uma “novela mexicana” que atrapalha o país. Ele questionou a narrativa oficial e apontou para outros problemas que, segundo ele, deveriam ser prioridade para o Congresso, como os prejuízos sofridos pelos aposentados.

Confira detalhes no vídeo:

Cleitinho apresentou um áudio vazado do coronel Mauro Cid, delator do caso que serve de base para a tese do golpe, no qual o militar nega ter mencionado qualquer plano golpista. Com isso, o senador pediu o fim da “novela” que, segundo ele, se arrasta desde as eleições de 2022 e que resultou na prisão de pessoas inocentes após o episódio do dia 8 de janeiro de 2023.

Para o parlamentar, o verdadeiro “golpe” sofrido pela população é outro: o que está sendo investigado na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre os descontos indevidos e outras irregularidades contra os aposentados. Ele destacou a necessidade de convocar responsáveis por “roubalheira” contra os benefícios da classe trabalhadora, citando inclusive o presidente de um sindicato ligado à família do ex-presidente Lula, que teria construído uma mansão milionária.

O senador Jaime Bagattoli também se manifestou durante a sessão, lamentando o que chamou de abandono do Senado em relação às demandas populares. Ele criticou o Ministério Público e o Supremo Tribunal Federal (STF) por não agirem com rigor contra os grandes crimes de corrupção, ao contrário do que ocorre com pequenos produtores rurais na Amazônia, que estariam sendo perseguidos.

Bagattoli ressaltou que, no entendimento dele, a atuação desses órgãos é seletiva, protegendo os poderosos enquanto deixam impunes aqueles que teriam “roubado e saqueado” o país, muitos deles hoje integrando o governo federal.

Já a senadora Damares Alves fez críticas direcionadas aos ministros do STF, que, segundo ela, participam de eventos internacionais em hotéis de luxo para discutir o Brasil. Alves sugeriu que os magistrados deveriam ir ao Congo para aprender o que realmente significa um golpe, mencionando os recentes julgamentos de idosos presos por manifestações religiosas como um exemplo do que não seria golpe.

Ela chamou de “farsa” a delação de Mauro Cid, defendendo sua anulação por supostas pressões sofridas pelo delator. Damares também elogiou a postura de Filipe Martins, outro investigado, que teria resistido às pressões e acabou punido com isolamento.

Por fim, a senadora pediu o fim das discussões sobre o golpe e defendeu a votação de uma anistia para os presos considerados injustamente encarcerados por conta dos desdobramentos dos protestos de janeiro de 2023.

As declarações refletem o clima de polarização política em torno das investigações do 8 de janeiro, com senadores de oposição criticando o que chamam de perseguição e seletividade por parte das autoridades, e cobrando que o foco do Congresso volte-se para temas considerados mais urgentes, como a proteção dos direitos dos aposentados e a combate à corrupção.

O debate no Senado indica que o tema do golpe e das investigações sobre o episódio de janeiro segue sendo um ponto sensível e controverso no cenário político brasileiro, com demandas por mudanças no rumo das apurações e maior atenção a outras questões sociais e econômicas.

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