BRASIL: STF TOMA DECISÃO SOBRE TORNOZELEIRA PARA BOLSONARO


O Poder Judiciário decidiu rejeitar o pedido de parlamentares e setores governistas que solicitavam a imposição de tornozeleira eletrônica ao ex-presidente Jair Bolsonaro. A demanda surgiu após a deputada federal Carla Zambelli, aliada próxima de Bolsonaro, deixar o país mesmo com medidas judiciais pendentes e uma condenação recente. Apesar da fuga da parlamentar, magistrados avaliaram que o caso não deve ser usado como justificativa para aplicar restrições semelhantes ao ex-presidente ou a outros investigados no inquérito sobre uma possível tentativa de golpe de Estado.

Confira detalhes no vídeo:

A decisão da Justiça teve como base o entendimento de que a situação de Zambelli representa uma exceção e não configura um padrão de conduta entre os envolvidos nos processos em andamento. A deputada, que foi condenada a 10 anos de prisão por ações relacionadas à disseminação de desinformação e outros crimes ligados ao período eleitoral, teve a prisão preventiva decretada. Logo em seguida, deixou o Brasil e foi incluída na lista vermelha da Interpol, tornando-se procurada em 196 países.

A saída repentina da parlamentar gerou reações no meio político e reforçou as pressões sobre o Judiciário para adotar medidas mais rígidas em relação a outros envolvidos no mesmo núcleo político. Entre governistas, a avaliação é que há risco de novos episódios semelhantes, especialmente envolvendo figuras públicas com influência e articulação internacional. Nesse contexto, surgiram pedidos para que Bolsonaro e outros investigados passassem a ser monitorados com tornozeleira eletrônica, como forma de prevenir possíveis fugas.

No entanto, os juízes responsáveis pelos processos negaram a solicitação, argumentando que não existem indícios concretos de que Bolsonaro pretenda deixar o país ou desrespeitar as medidas judiciais impostas até o momento. Ressaltaram ainda que cada situação deve ser analisada individualmente, sem generalizações baseadas em ações de outros réus ou investigados.

A decisão do Judiciário também tem implicações políticas relevantes. Ao evitar medidas mais severas contra o ex-presidente, os magistrados buscam preservar o equilíbrio entre a necessidade de apuração dos fatos e o respeito aos direitos individuais, evitando acusações de perseguição política. Por outro lado, a fuga de Zambelli acende um alerta sobre os riscos de flexibilização no controle sobre réus com forte atuação política.

Com a inclusão de Zambelli na lista da Interpol, o governo brasileiro poderá solicitar sua extradição, caso ela seja localizada em território estrangeiro. A defesa da deputada ainda não confirmou seu paradeiro, e as autoridades internacionais já foram acionadas para colaborar com sua localização. O caso deve continuar repercutindo nos próximos dias, tanto no Judiciário quanto no Congresso Nacional, onde parlamentares de oposição e situação divergem sobre a condução dos processos.

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Comentários

  1. O nome dela foi REJEITADO pela INTERPOL portanto, ela não é Procurada em países signatários deste acordo.
    Façam uma reportagem imparcia.

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