VÍDEO: DITADURA CHINESA REAGE À PUNIÇÃO DE TRUMP CONTRA GOVERNO LULA


A recente manifestação do regime chinês contra o tarifaço de 50% anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre produtos brasileiros, trouxe à tona uma questão incômoda: a incoerência do discurso de Pequim e a vulnerabilidade da política externa do governo Lula. A China, que se apresenta como voz do livre comércio quando enfrenta barreiras que lhe afetam, não hesita em impor controles rígidos, restrições e subsídios quando se trata de proteger seus próprios interesses internos.

Ao condenar publicamente a decisão de Trump, o governo chinês tenta se projetar como aliado do Brasil e defensor do comércio global sem barreiras. No entanto, internamente, Pequim adota uma estrutura fortemente protecionista, usando obstáculos burocráticos, exigências sanitárias rigorosas e preferências a empresas nacionais para dominar mercados estratégicos. Essa contradição, que muitos analistas consideram pura hipocrisia, raramente é enfrentada de frente pela diplomacia brasileira, que costuma se calar diante de práticas comerciais discutíveis adotadas pelo maior parceiro asiático.

A crítica de Pequim também serve para abrir caminho a uma relação ainda mais próxima com o governo Lula. Diante da nova barreira erguida pelos Estados Unidos, o Brasil pode se ver ainda mais dependente do mercado chinês para manter seu fluxo de exportações, principalmente de soja, carne e minérios. Em vez de diversificar compradores e buscar acordos em diferentes regiões, o Planalto corre o risco de aprofundar uma dependência já preocupante de um regime autoritário, que não compartilha valores democráticos básicos com o Brasil.

Para o atual governo, a alternativa mais fácil parece ser fortalecer os laços com a China, mesmo que isso signifique ignorar questões fundamentais como liberdade de expressão, direitos humanos e equilíbrio comercial justo. Essa escolha revela a falta de estratégia para ampliar as opções de mercado e blindar a economia nacional de crises externas. Em outras palavras, a gestão Lula prefere repetir alianças já conhecidas, mesmo em termos desiguais, a encarar o desafio de construir novas rotas comerciais.

Enquanto Pequim finge defender um livre mercado que não pratica em casa, segue ampliando sua influência sobre países em desenvolvimento, oferecendo linhas de crédito, financiamentos e promessas de compra de commodities. Em troca, garante matérias-primas a preços competitivos, fortalece seu poder geopolítico e mantém parceiros dependentes, sem abrir espaço para concorrência em setores vitais. E o Brasil, que poderia contestar essas práticas, evita qualquer ruído diplomático e se coloca numa posição de subordinação velada.

A decisão de Trump, por mais prejudicial que seja no curto prazo, poderia ser uma oportunidade para o Brasil se reinventar, investir em novos mercados, estreitar relações com blocos como União Europeia, América Latina e países do Oriente Médio, e reduzir a vulnerabilidade diante de choques comerciais. No entanto, a escolha do governo Lula parece ser justamente o caminho oposto: acomodar-se à dependência chinesa, sem questionar práticas duvidosas, mantendo o país preso a um só destino.

Com isso, a conta recai sobre quem produz, gera emprego e movimenta a economia real. O Brasil perde margem de manobra, se vê refém de potências que usam o comércio como ferramenta de influência e ainda abre mão de defender, na prática, princípios democráticos que tanto exalta em discursos. A cada crise, o governo reage com improviso, reforçando alianças frágeis e protelando soluções estruturais que garantiriam mais autonomia ao país. Enquanto isso, a China posa de parceira generosa, mas segue impondo suas condições — e colhendo os maiores ganhos.


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