BRASIL: CORONEL MEIRA EXIGE ANISTIA E DETONA PROPOSTA DO CENTRÃO


O deputado federal Coronel Meira reforçou sua defesa pela anistia total aos cidadãos acusados de envolvimento nos acontecimentos de 8 de janeiro de 2023. Em audiência na Câmara dos Deputados, ele criticou com veemência a proposta apresentada pelo Centrão, chamando-a de uma tentativa de “enganar o povo” e de “maquiar injustiças”. Para Meira, somente a anistia plena pode corrigir os abusos cometidos e restaurar a confiança nas instituições.
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Durante seu discurso, o parlamentar afirmou que o Congresso Nacional é o único poder legítimo para conceder anistia e que qualquer iniciativa fora dessa prerrogativa é uma distorção constitucional. Ele acusou o sistema judicial de agir de forma parcial e de promover prisões arbitrárias sem provas suficientes. Disse ainda que muitos brasileiros foram injustamente perseguidos por motivos políticos e ideológicos.

Meira também criticou a proposta conhecida como “dosimetria”, apoiada por setores do Centrão, que prevê penas mais leves em vez do perdão completo. Segundo ele, essa ideia é apenas uma tentativa de dar aparência de justiça sem resolver o verdadeiro problema. O deputado classificou essa proposta como “meia anistia”, afirmando que ela serve apenas para satisfazer interesses políticos e não para garantir justiça.

Em seu estado, Pernambuco, o coronel é uma das principais vozes em defesa do projeto de anistia. Ele apoiou a tramitação urgente do texto que propõe o perdão aos manifestantes, mesmo diante da divisão da bancada local. Meira argumenta que a votação é um passo essencial para pacificar o país e encerrar um ciclo de perseguições políticas.

Nos bastidores de Brasília, líderes do Centrão discutem uma versão mais limitada da anistia, que beneficiaria parte dos acusados, mas manteria Jair Bolsonaro inelegível nas próximas eleições. Meira rejeita totalmente essa ideia, afirmando que a anistia deve ser igual para todos e não pode ser usada como ferramenta de barganha política.

Além do perdão, o deputado propõe um chamado “pacote da paz”, que inclui medidas como o fim do foro privilegiado e o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, a quem ele acusa de extrapolar suas funções e agir de maneira autoritária. Segundo Meira, o país vive uma crise institucional provocada pelo desequilíbrio entre os poderes, e é dever do Parlamento reagir para restaurar a Constituição e a liberdade dos cidadãos.

O debate sobre o tema continua dividindo o Congresso e a opinião pública. De um lado, os defensores da anistia afirmam que ela é fundamental para reconciliar o Brasil e acabar com as disputas judiciais. Do outro, críticos argumentam que o perdão coletivo ameaça a responsabilização dos envolvidos e pode fortalecer a impunidade. No meio desse embate, Coronel Meira mantém-se firme em seu discurso de que apenas uma anistia completa poderá devolver a paz e a estabilidade política ao país.



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