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Questionado sobre se a medida poderia favorecer apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, Paulinho afirmou apenas que o projeto busca “reconciliar o país” e corrigir o que chamou de “desequilíbrios nas punições”. A resposta, porém, não convenceu. A jornalista insistiu, perguntando se não seria, na prática, uma forma de anistia disfarçada. O deputado se esquivou novamente e disse que o texto ainda está sendo aprimorado para evitar interpretações equivocadas.
A falta de clareza nas explicações gerou forte repercussão. Deputados de esquerda criticaram a proposta, alegando que ela poderia abrir espaço para impunidade. Já parlamentares da oposição defenderam a ideia, argumentando que muitos réus receberam penas desproporcionais. O embate refletiu o clima de divisão no Congresso, onde o tema da dosimetria virou um símbolo da disputa política entre governo e direita.
Fontes próximas a Paulinho afirmam que ele ficou incomodado com o episódio e busca apoio para reformular o projeto antes de levar o texto ao plenário. O deputado deve se reunir com lideranças do PSD e do MDB para tentar ajustar pontos polêmicos e conquistar votos suficientes para aprovação. Nos bastidores, comenta-se que ele também procurará figuras influentes ligadas ao PT para evitar que o projeto seja rejeitado logo de início.
Enquanto isso, o governo de Lula se mantém contrário à proposta, alegando que qualquer medida que possa amenizar as penas de envolvidos nos ataques de janeiro representaria um retrocesso institucional. O Planalto teme que a aprovação do projeto seja interpretada como conivência com ações antidemocráticas. Já a oposição usa o debate para criticar o que considera uma “judicialização política” dos protestos.
O confronto entre Paulinho e a repórter viralizou nas redes sociais. Internautas apontaram que o deputado demonstrou insegurança e falta de domínio sobre o tema. Para muitos, o episódio revelou a dificuldade dos defensores do projeto em justificar sua real finalidade. Mesmo dentro de seu próprio partido, há quem avalie que a proposta precisa de ajustes profundos para não ser associada à anistia.
Agora, o desafio de Paulinho é duplo: tentar reconstruir sua imagem política e, ao mesmo tempo, dar sobrevida a um projeto que enfrenta rejeição tanto no governo quanto em parte do centrão. Se não conseguir reverter a narrativa, o “PL da Dosimetria” corre o risco de ser engavetado antes mesmo de chegar à votação final.
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