Em outubro de 2025, durante um congresso do PCdoB em Brasília, Lula criticou a interferência dos Estados Unidos nos assuntos internos da Venezuela. Sem mencionar diretamente o presidente americano Donald Trump, o presidente brasileiro afirmou que cada país tem o direito de determinar seu próprio destino, destacando que o povo venezuelano é o único responsável por suas decisões políticas. Essas declarações ocorreram em um momento de escalada das tensões entre os EUA e a Venezuela, com o governo americano autorizando operações secretas da CIA no país vizinho, visando combater o narcotráfico.
Além disso, Lula expressou apoio ao regime cubano, condenando as ações militares dos Estados Unidos no Caribe e responsabilizando os usuários pelo tráfico de drogas. Ele também criticou as distorções disseminadas pela direita sobre a esquerda, defendendo os direitos humanos e a soberania dos povos. Essas manifestações reforçam a postura do governo brasileiro de não aceitar pressões externas que interfiram em sua política interna e nas relações com outros países da América Latina.
A reação do governo brasileiro ocorre em um contexto de crescente polarização e instabilidade na região. Lula tem enfatizado que a prioridade do Brasil é manter a América Latina e o Caribe como uma zona de paz, alertando que intervenções estrangeiras podem causar danos maiores do que os problemas que pretendem resolver. Essa abordagem reflete a busca por uma política externa independente, que valoriza o diálogo e o respeito à autodeterminação dos povos.
Por outro lado, os Estados Unidos têm adotado uma postura mais assertiva, com ações militares no Caribe e acusações contra o governo de Nicolás Maduro de envolvimento com o narcotráfico. Essas medidas têm gerado críticas de diversos setores internacionais, que veem nelas uma tentativa de interferência nos assuntos internos da Venezuela.
Em resumo, a defesa do governo brasileiro à soberania da Venezuela e sua crítica às ações dos Estados Unidos refletem uma estratégia de reafirmação da autonomia nacional e de promoção da paz na região. Essa postura, embora tenha gerado tensões diplomáticas, também destaca o compromisso do Brasil com os princípios de não intervenção e respeito à autodeterminação dos povos.
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