A Polícia Civil do Rio usou drones para observar uma área controlada pelo tráfico e registrou cerca de 70 criminosos armados fazendo a segurança da casa de um dos chefes da facção. As imagens aéreas mostraram os traficantes espalhados em posições estratégicas, todos de prontidão para impedir a chegada das equipes policiais.
Confira detalhes no vídeo:
As gravações foram feitas na Vila Cruzeiro, na Penha, onde os agentes monitoravam a movimentação antes de iniciar uma operação de grande porte. Os drones captaram os criminosos agrupados ao redor da residência do “Doca”, apontado como liderança do Comando Vermelho na região. Eles estavam com fuzis e se distribuíam em pontos que facilitavam a vigilância, deixando claro que estavam preparados para confronto.
Esse material foi essencial para que as equipes definissem como entrariam na comunidade. Com a visão aérea, os policiais puderam contar quantos traficantes estavam envolvidos, que tipo de armas carregavam e de que forma estavam posicionados. Isso ajudou a evitar que os agentes caíssem em emboscadas ou fossem surpreendidos.
O uso dos drones também revelou possíveis rotas usadas pelos criminosos para fugir caso percebessem a aproximação da polícia. Assim, a operação foi organizada para minimizar riscos tanto para os agentes quanto para moradores da região. A operação fazia parte de uma ação que tinha como objetivo enfraquecer a estrutura da facção que domina o local.
Mesmo com o planejamento, houve confronto. Durante o avanço, dois delegados foram baleados. Um deles foi atingido na perna e sobreviveu, enquanto o outro foi atingido na cabeça e morreu. Esses incidentes evidenciam o grau de perigo das ações em áreas comandadas por facções fortemente armadas.
Para especialistas em segurança, o uso de drones demonstra como a polícia está tentando modernizar sua atuação. As aeronaves dão uma visão ampla do território e permitem que os agentes entrem na comunidade com mais informação e menos improviso. Isso aumenta as chances de sucesso e reduz riscos durante operações complexas.
Apesar disso, o número de criminosos envolvidos na proteção do chefe do tráfico mostra que as facções seguem com capacidade de mobilizar grandes grupos armados rapidamente. Essa estrutura organizada funciona quase como um exército paralelo dentro das comunidades, o que torna o trabalho policial mais difícil.
No fim, a ação mostrou dois pontos: a importância da tecnologia para o trabalho da polícia e a força ainda significativa das facções. O uso dos drones ajudou a mapear a defesa dos criminosos, mas também deixou evidente que enfrentar grupos armados desse porte exige preparo constante, estratégias atualizadas e operações bem coordenadas.
VEJA TAMBÉM:
Clique aqui para ter acesso ao livro escrito por juristas, economistas, jornalistas e profissionais da saúde conservadores que denuncia absurdos vividos no Brasil e no mundo, como tiranias, campanhas anticientíficas, atos de corrupção, ilegalidades por notáveis autoridades, fraudes e muito mais.


Comentários
Postar um comentário
Cadastre seu e-mail na barra "seguir" para que você possa receber nossos artigos em sua caixa de entrada e nos acompanhe nas redes sociais.