Durante um dos eventos da COP30, em Belém, a primeira-dama Janja Lula da Silva virou destaque ao reconhecer publicamente o desconforto causado pelo calor intenso no local onde acontecia um painel sobre comunicação e mudanças climáticas. Diante da reação dos presentes, ela decidiu pedir desculpas pelo ambiente abafado, afirmando que entendia perfeitamente o incômodo e que a equipe já estava tentando contornar o problema.
Confira detalhes no vídeo:
Ela explicou que o clima da região amazônica é naturalmente quente e que isso se intensifica ainda mais com os efeitos do aquecimento global, algo que afeta diretamente a vida dos moradores locais. Segundo Janja, a organização enfrentou limitações estruturais, mas mesmo assim ela achou correto se manifestar e demonstrar consideração com os participantes, muitos deles visivelmente desconfortáveis com a temperatura elevada dentro do auditório.
O encontro reuniu artistas, ambientalistas, lideranças indígenas e figuras públicas que debateram a importância das narrativas culturais no enfrentamento da crise climática. Alguns convidados esperados não compareceram, mas o debate seguiu com foco na contribuição da arte e das histórias pessoais para tornar o tema mais acessível ao público em geral. Janja ressaltou que a comunicação tem papel fundamental na sensibilização das pessoas sobre o impacto ambiental.
A primeira-dama aproveitou sua participação para falar sobre as viagens que realizou por diferentes regiões do Brasil ao longo do ano. Nessas visitas, ela conversou com mulheres que sofrem diretamente as consequências da degradação ambiental, como eventos climáticos extremos, dificuldades de produção e perda de renda. Esses relatos foram registrados e transformados em um pequeno documentário com o objetivo de mostrar, de forma simples e direta, como a crise climática afeta vidas reais e não apenas estatísticas.
Ela reforçou que a COP30 deveria ser vista como uma conferência voltada para pessoas e comunidades, não apenas para líderes políticos ou negociações técnicas. Para Janja, os povos tradicionais, ribeirinhos e moradores da floresta precisam ocupar o centro desse debate, pois convivem diariamente com os impactos ambientais. Segundo ela, ouvir essas vozes é essencial para construir soluções verdadeiramente eficazes.
O pedido de desculpas acabou repercutindo bastante. Há quem considere o gesto um sinal de sensibilidade e respeito, enquanto outros criticaram a organização do evento por não prever melhor as condições climáticas, especialmente em uma região conhecida pelo calor intenso. Mesmo assim, a situação serviu para ilustrar na prática o próprio tema discutido: a mudança do clima já está presente no dia a dia, e a sensação de calor extremo é um reflexo disso.
Esse episódio também reforçou a mensagem que Janja tentou transmitir: discutir clima não é apenas tratar de metas e acordos, mas olhar para a realidade vivida por milhões de pessoas. O desconforto sentido naquele auditório foi um lembrete de que os impactos ambientais são concretos e precisam ser enfrentados com urgência, antes que se tornem ainda mais severos.
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