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De acordo com o que Ocando revelou, esse plano envolve militares com grande influência dentro do chavismo. Eles estariam montando uma estrutura paralela para, se necessário, abandonar a Venezuela rapidamente. A estratégia não seria improvisada: incluiria movimentação financeira, organização de documentos e preparação de caminhos de entrada no Brasil que evitassem fiscalização intensa. A ideia seria garantir uma saída rápida caso o regime enfrente pressão extrema ou risco de queda.
O jornalista afirma que muitos desses generais têm receio de serem investigados ou responsabilizados no futuro por ações ligadas ao governo Maduro, incluindo denúncias de abusos, corrupção e envolvimento com atividades criminosas. Com o aumento das sanções internacionais e o isolamento diplomático crescente, parte da cúpula militar estaria avaliando que permanecer no país pode se tornar arriscado. Por isso, a transferência gradual de parentes para o Brasil funcionaria como um “plano reserva”.
Segundo Ocando, a suposta fuga seria feita usando rotas alternativas pela região amazônica, longe dos pontos oficiais de controle e fiscalização. Utilizar esse caminho diminuiria a chance de o plano ser descoberto e permitiria a chegada desses oficiais de maneira discreta ao território brasileiro. A operação incluiria também contato com pessoas capazes de ajudar na adaptação e na permanência desses militares, caso o plano seja colocado em prática.
A possibilidade de generais venezuelanos se refugiarem no Brasil levanta discussões envolvendo diplomacia e segurança regional. Se essa movimentação realmente estiver em andamento, poderia colocar o Brasil em uma situação sensível, mesmo sem participação oficial. Isso porque o acolhimento de figuras de alto comando ligadas ao regime chavista poderia gerar tensão internacional e criar ruídos entre os dois países.
Oficialmente, o governo brasileiro nega ter qualquer envolvimento nesse tipo de operação. As autoridades afirmam que não existe coordenação, acordo ou preparação para receber militares venezuelanos. Apesar disso, as denúncias geraram debates, especialmente pela credibilidade das fontes mencionadas por Ocando e pelo histórico de crises recorrentes na Venezuela.
Especialistas em política internacional consideram que relatos como esse indicam fragilidade interna dentro do governo de Maduro. Quando surgem sinais de que militares influentes cogitam abandonar o país, isso aponta para desgaste e perda de confiança na estabilidade do regime. É justamente o apoio das Forças Armadas que mantém Maduro no poder, e qualquer fissura nesse setor pode ter consequências profundas.
Embora não haja confirmação oficial do suposto plano, a revelação ganhou repercussão e ampliou a discussão sobre o cenário político venezuelano. A denúncia de Ocando reforça a percepção de que o país vive um momento delicado, com possíveis divisões dentro da estrutura militar. Enquanto isso, analistas seguem acompanhando o desdobramento das tensões no país e o impacto que uma eventual fuga organizada poderia gerar na região.
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