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BRASIL: 1.200 CIDADES ENTRAM EM ALERTA VERMELHO


Mais de 1.200 municípios brasileiros continuam sob alerta máximo por causa da intensa onda de calor que afeta o país. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a condição extrema deve persistir pelo menos até a próxima segunda-feira (29), mantendo o chamado alerta vermelho em vigor em amplas áreas das regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste.
Confira detalhes no vídeo:


Segundo o Inmet, o aviso de “grande perigo” é emitido quando as temperaturas ficam, de forma contínua, ao menos 5 °C acima da média climatológica por um período prolongado. Esse cenário aumenta significativamente os riscos à saúde da população, especialmente para crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Entre os principais perigos estão a desidratação, a hipertermia e o agravamento de problemas cardiovasculares e respiratórios.

As previsões indicam que o calor extremo seguirá atuando em partes de Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais e Espírito Santo. Além disso, todo o território dos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro permanece incluído no alerta. Nessas regiões, os termômetros têm registrado temperaturas muito acima do normal para esta época do ano, com sensação térmica ainda mais elevada em áreas urbanas.

Meteorologistas explicam que a onda de calor está associada à atuação de uma massa de ar quente e seco, que dificulta a formação de nuvens e reduz as chances de chuva. Com isso, o calor se intensifica ao longo dos dias, principalmente no período da tarde, quando os índices de radiação solar atingem níveis mais elevados. A falta de chuvas também contribui para a queda da umidade do ar, o que agrava o desconforto térmico.

O Inmet alerta que, durante esse período, a população deve adotar cuidados extras. A recomendação é aumentar a ingestão de líquidos, evitar exposição ao sol nos horários mais quentes do dia, entre 10h e 16h, e usar roupas leves. Atividades físicas ao ar livre devem ser reduzidas, especialmente em dias com temperaturas extremas. Ambientes fechados precisam ser bem ventilados para diminuir o risco de mal-estar.

Autoridades de saúde também chamam atenção para os sinais de alerta relacionados ao calor excessivo, como tontura, dor de cabeça, náusea, cansaço extremo e confusão mental. Em casos mais graves, pode ocorrer insolação, situação que exige atendimento médico imediato. A orientação é procurar ajuda ao primeiro sinal de agravamento do estado de saúde.

Além dos impactos na saúde, a onda de calor traz reflexos em outros setores. O consumo de energia elétrica tende a aumentar devido ao uso intensivo de ventiladores e aparelhos de ar-condicionado. Há ainda preocupação com o risco de incêndios em áreas de vegetação seca, principalmente em regiões rurais e próximas a rodovias.

O Inmet informou que segue monitorando as condições meteorológicas e poderá atualizar os alertas conforme a evolução do cenário climático. Caso o calor persista além do previsto, novos avisos poderão ser emitidos. A população deve acompanhar as informações oficiais e seguir as orientações das autoridades para reduzir os riscos durante esse período de temperaturas extremas.


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