Confira detalhes no vídeo:
VEJA TAMBÉM:
No despacho, Moraes considerou os relatórios médicos anexados ao processo, que indicam a necessidade de cirurgia em razão de complicações de saúde enfrentadas por Bolsonaro. O ex-chefe do Executivo possui histórico de problemas intestinais desde o atentado sofrido em 2018, durante a campanha presidencial, e passou por diversas internações e procedimentos nos últimos anos. Segundo os advogados, a nova intervenção seria necessária para evitar agravamento do quadro clínico.
Ao autorizar a cirurgia, o ministro destacou que o direito à saúde é garantido pela Constituição e deve ser respeitado independentemente da situação processual do paciente. A decisão estabelece que o procedimento seja realizado em hospital previamente comunicado ao Judiciário e que todas as medidas de segurança e acompanhamento sejam observadas. Bolsonaro deverá permanecer sob as condições fixadas pelo STF durante o período de internação e recuperação.
Apesar disso, Moraes negou o pedido de prisão domiciliar, solicitado pela defesa com base na necessidade de cuidados médicos contínuos. O ministro avaliou que o estado de saúde apresentado não inviabiliza o cumprimento das medidas cautelares em vigor nem se enquadra nas hipóteses legais que autorizam a substituição do regime. Segundo o magistrado, o tratamento médico pode ser realizado sem prejuízo das determinações judiciais já impostas.
A defesa havia argumentado que o acompanhamento pós-operatório exigiria estrutura mais adequada em ambiente residencial. O entendimento do STF, porém, foi de que não há impedimento para que o ex-presidente receba o atendimento necessário sem alteração do regime definido, desde que as orientações médicas sejam respeitadas.
A decisão ocorre em meio às investigações que envolvem Jair Bolsonaro, relacionadas a suspeitas de participação em atos contra o Estado Democrático de Direito. Moraes deixou claro que a autorização para o procedimento médico não interfere no andamento das apurações nem representa qualquer flexibilização das medidas judiciais adotadas no processo.
Entre aliados do ex-presidente, a liberação da cirurgia foi vista como reconhecimento de um direito básico. Já críticos ressaltaram que a negativa da prisão domiciliar reforça a posição do Supremo de tratar o caso com rigor institucional, separando questões de saúde das obrigações legais.
Com a autorização concedida, a expectativa é que a cirurgia seja realizada nos próximos dias. Após o procedimento, Bolsonaro deverá seguir as recomendações médicas e continuar cumprindo as determinações do STF, sem alteração em sua situação jurídica.
VEJA TAMBÉM:
Clique aqui para ter acesso ao livro escrito por juristas, economistas, jornalistas e profissionais da saúde conservadores que denuncia absurdos vividos no Brasil e no mundo, como tiranias, campanhas anticientíficas, atos de corrupção, ilegalidades por notáveis autoridades, fraudes e muito mais.


Comentários
Postar um comentário
Cadastre seu e-mail na barra "seguir" para que você possa receber nossos artigos em sua caixa de entrada e nos acompanhe nas redes sociais.