BRASIL: FLAVIO BOLSONARO REVELA QUEM SERÃO SEUS MINISTROS CASO SEJA ELEITO






O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) estuda repetir uma tática já conhecida do eleitorado brasileiro ao antecipar, ainda durante a campanha presidencial de 2026, a divulgação de nomes que integrariam um eventual ministério. A estratégia tem como objetivo principal reduzir ruídos políticos, sinalizar organização administrativa e transmitir confiança a setores estratégicos da economia.
Confira detalhes no vídeo:


A decisão se inspira no modelo adotado por Jair Bolsonaro em 2018, quando a apresentação prévia de figuras ligadas à área econômica ajudou a atrair apoio do mercado financeiro e do empresariado. Flávio avalia que, diante de um cenário de incertezas fiscais e instabilidade global, oferecer previsibilidade pode ser um ativo eleitoral relevante.

Dentro dessa lógica, o senador já deixou claro o interesse em contar com Paulo Guedes e Roberto Campos Neto em um eventual núcleo econômico. Ambos são nomes associados a uma agenda liberal, com defesa de responsabilidade fiscal, controle da inflação e reformas estruturais. A presença dessas figuras funcionaria como um recado direto ao setor produtivo e aos investidores.

O movimento também busca consolidar a imagem de Flávio Bolsonaro como um candidato menos radical e mais institucional. A avaliação interna é de que o senador precisa se diferenciar do estilo mais confrontacional que marcou o governo de seu pai, sem perder o apoio da base conservadora. Ao sinalizar compromisso com estabilidade econômica, ele tenta ocupar um espaço de centro-direita com maior capacidade de diálogo.

Aliados afirmam que a antecipação dos nomes não significa engessamento da futura gestão, mas sim um gesto político calculado. A campanha avalia que, ao apresentar quadros técnicos com histórico reconhecido, o discurso eleitoral ganha densidade e afasta acusações de improviso ou despreparo.

A possível participação de Paulo Guedes reforçaria a continuidade de uma política econômica voltada ao equilíbrio das contas públicas e à redução do papel do Estado. Já Roberto Campos Neto agregaria credibilidade institucional, especialmente por sua atuação à frente do Banco Central, marcada por decisões técnicas e defesa da autonomia da autoridade monetária.

Nos bastidores, a estratégia é vista como uma tentativa de deslocar o foco da campanha para temas econômicos, área considerada mais favorável ao senador. Em vez de se concentrar exclusivamente em pautas ideológicas, a equipe de Flávio pretende enfatizar crescimento, investimento, emprego e confiança do mercado.

Há, no entanto, avaliação de riscos. A divulgação antecipada de nomes expõe potenciais ministros a críticas, pressões políticas e desgaste público antes mesmo da eleição. Além disso, limita margens de negociação com partidos e blocos parlamentares que costumam cobrar espaço na formação do governo.

Mesmo com essas ressalvas, o entorno do senador acredita que a estratégia pode gerar ganhos políticos importantes. Em um ambiente de forte polarização e desconfiança econômica, apresentar uma equipe econômica bem avaliada pode funcionar como um selo de previsibilidade e responsabilidade.

Com isso, Flávio Bolsonaro tenta se posicionar como uma alternativa capaz de unir conservadorismo político e pragmatismo econômico, apostando que essa combinação pode ampliar seu alcance eleitoral na corrida presidencial de 2026.


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