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A mulher foi identificada como Thabata Pinheiro Campos. De acordo com a Guarda Municipal, ela escreveu a frase “Brasil Terra Indígena” na base do Monumento à Terra Mineira, estrutura instalada em um espaço de grande circulação na cidade. Agentes que acompanhavam a manifestação flagraram a ação enquanto realizavam o patrulhamento preventivo no local.
Segundo a Guarda Municipal, no momento da abordagem, a manifestante teria resistido à ação dos agentes, o que motivou a detenção. A situação gerou tensão no entorno do monumento, com outros participantes do protesto acompanhando a intervenção e protestando verbalmente contra a condução da mulher. Apesar disso, a atuação foi concluída sem registro de feridos.
Após ser detida, Thabata foi encaminhada a uma unidade policial para prestar esclarecimentos. Conforme informou a defesa, ela foi ouvida pelas autoridades e liberada ainda no mesmo dia. Não há confirmação oficial sobre a aplicação de medidas adicionais, como a lavratura de termo circunstanciado ou a abertura de inquérito, o que deverá ser avaliado pela Polícia Civil.
Os atos em Belo Horizonte fizeram parte de uma mobilização nacional contra o PL da dosimetria, projeto que vem sendo alvo de críticas por parte de movimentos sociais, sindicatos e partidos de esquerda. Para esses grupos, a proposta pode alterar critérios de aplicação de penas e beneficiar pessoas investigadas ou condenadas por crimes relacionados a ataques às instituições democráticas.
Durante a manifestação, participantes entoaram palavras de ordem, exibiram faixas e cartazes e fizeram discursos contra o projeto. Segundo informações das autoridades, a mobilização ocorreu majoritariamente de forma pacífica, sem outros registros de depredação ou confrontos, além do episódio envolvendo a pichação do monumento.
O Monumento à Terra Mineira é considerado um símbolo cultural da capital e integra o patrimônio público da cidade. A Prefeitura de Belo Horizonte ainda não informou se já iniciou ou quando deve realizar a limpeza da pichação, nem se adotará medidas administrativas para responsabilizar a autora pelo dano causado à estrutura.
O caso reacendeu discussões sobre os limites da manifestação política em espaços públicos. Enquanto alguns manifestantes defenderam a ação como uma forma de protesto simbólico e expressão política, autoridades e setores da sociedade ressaltaram que a depredação de bens públicos é infração prevista em lei, independentemente da motivação.
A Polícia Civil deverá analisar o registro da ocorrência para decidir sobre possíveis desdobramentos legais. A defesa de Thabata Pinheiro Campos afirma que a manifestante colaborou com os procedimentos e que sua liberação ocorreu após os trâmites de rotina, destacando que ela não permaneceu detida após o fim do ato.
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