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Em sua fala aos líderes do bloco, Lula criticou a atuação militar de potências estrangeiras na região, afirmando que a presença armada externa historicamente tem agravado conflitos em vez de promover soluções duradouras. O presidente defendeu que impasses políticos sejam enfrentados por meio de negociações diplomáticas, respeito à soberania nacional e fortalecimento dos mecanismos de diálogo entre os países sul-americanos.
Lula destacou que a Venezuela já enfrenta uma situação social e econômica delicada e que um conflito armado ampliaria dramaticamente os problemas existentes. Para ele, uma guerra provocaria aumento do fluxo migratório, colapso de serviços essenciais e instabilidade política, atingindo diretamente países vizinhos. O presidente ressaltou que o Brasil não pode ignorar os impactos regionais de uma escalada militar em território venezuelano.
A declaração ocorre em um momento de crescente tensão internacional, após falas do presidente norte-americano Donald Trump indicando que Washington avalia medidas mais duras contra Caracas, incluindo ações no setor petrolífero. Diante desse cenário, Lula reiterou que o Brasil mantém uma postura contrária a intervenções militares e seguirá defendendo a solução pacífica de controvérsias, princípio tradicional da política externa brasileira.
Para aprofundar o debate, a Jovem Pan ouviu o coronel da reserva Paulo Filho, que analisou os riscos de uma ofensiva armada na Venezuela. Segundo o militar, uma intervenção externa dificilmente se limitaria a ações pontuais e poderia se transformar em um conflito prolongado, com efeitos imprevisíveis para a população civil e para a segurança regional.
Paulo Filho afirmou que operações militares costumam gerar desestruturação do Estado, comprometendo áreas essenciais como abastecimento de alimentos, energia e saúde. Na avaliação dele, os maiores prejudicados seriam os civis, que enfrentariam escassez, deslocamentos forçados e aumento da violência. O coronel também alertou que a presença de atores armados internos e interesses internacionais pode ampliar a duração e a complexidade do conflito.
O especialista avaliou ainda que a alternativa mais viável é o investimento em canais diplomáticos e mediação regional. Para ele, blocos como o Mercosul têm condições de atuar de forma mais firme na busca por soluções políticas, desde que haja coordenação e compromisso entre os governos da região. O diálogo, segundo o coronel, tende a produzir resultados mais estáveis do que o uso da força.
Ao final do encontro, Lula reforçou que o Brasil continuará trabalhando para reduzir tensões e evitar um cenário de guerra na América do Sul. O presidente afirmou que a estabilidade regional depende do respeito mútuo entre as nações, da cooperação internacional e da rejeição a intervenções militares que apenas aprofundam crises já existentes.
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