Ao contrário da Câmara dos Deputados, onde o governo Lula pressiona parlamentares a recuarem de uma CPI para apurar os episódios de 8 de janeiro em Brasília, no Senado o cenário é outro. De autoria da senadora Soraya Thronicke (União Brasil-MS), o pedido conta com as assinaturas de senadores como Jaques Wagner (PT-BA), Paulo Paim (PT-RS), Humberto Costa (PT-PE), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Rogério Carvalho (PT-SE) e tantos outros políticos pró-governo Lula.
A CPI foi protocolada em janeiro deste ano, na legislatura passada do Senado, mas continua recebendo o apoio dos senadores. É o caso de Jaime Bagattoli (PL-RO) e Vanderlan Cardoso (PSD-GO), que assinaram o pedido da instauração nesta semana. Ao todo, Soraya possui 41 adesões. Somente o senador Flavio Arns (PSB-PR) recuou.
Para a senadora, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), portanto mista, de autoria do deputado André Fernandes (PL-CE), ajudou a impulsionar a proposta similar apresentada por ela no Senado. O governo Lula, obviamente, não deseja nenhuma das comissões. A desculpa é que “os órgãos competentes” — sob sua administração — devem investigar os atos de depredação na Praça dos Três Poderes.
Soraya disse que, apesar de o governo Lula ser contra a CPI, os parlamentares governistas não retiraram a adesão da comissão. Em contrapartida, segundo ela, o bloco de oposição, que deseja investigar os atos de vandalismo, não assinou a CPI. De igual modo, a senadora também não aderiu a CPMI (mista). Conforme ela, a comissão mista “tem respostas”, enquanto a CPI “tem perguntas”.
Depois das eleições de 2022, o bloco de oposição é mais forte no Senado. A prova disso são os 32 votos que o senador Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição, teve para a presidência do Casa, mesmo perdendo. Trata-se de uma trincheira mais firme do que na Câmara dos Deputados, onde o poder de barganha de Lula é mais forte.
Fonte: Revista Oeste.
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