Uma medida implementada durante o governo Lula está gerando debates, uma vez que, a partir de 2026, pode restringir o acesso das camadas mais pobres à compra de geladeiras. O objetivo do Partido dos Trabalhadores (PT) é retirar do mercado os aparelhos ineficientes que não atendem aos padrões de eficiência energética.
No entanto, essa decisão tem gerado desconforto entre os fabricantes locais, que já enfrentam uma redução na produção, podendo encerrar o ano de 2023 com o segundo menor volume dos últimos 10 anos.
Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos, a partir de 2026, apenas geladeiras com um valor superior a R$ 4.000 estarão disponíveis no mercado. Críticos argumentam que essa restrição causará prejuízos significativos para a população de classes mais baixas, pois limitará o acesso às geladeiras mais acessíveis atualmente disponíveis nas lojas. O cronograma governamental determina que, a partir de janeiro, a produção e importação de geladeiras com eficiência energética abaixo de 88,5 não serão permitidas, e esse índice aumentará para 90% em 2026.
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