O novo ensino médio, implementado inicialmente em 2022 nos estados de São Paulo, Ceará e Paraná, está prestes a passar por novas mudanças. O Ministério da Educação, sob a gestão do presidente Lula, propõe alterações nas regras por meio de um projeto que tramita no Congresso. A discussão sobre a reforma, que deve ser retomada em 2024, levanta questionamentos sobre a eficácia do modelo atual e os impactos na rotina dos estudantes.
O projeto no Congresso busca elevar a carga horária obrigatória em 10%, passando para uma divisão de 70% obrigatória e 30% optativa. Já a proposta do Ministério da Educação, apoiada pelo governo, defende uma divisão de 80% obrigatória e 20% optativa. Essas mudanças geram divergências, sendo consideradas por alguns como um retrocesso, enquanto outros destacam a necessidade de ajustes para melhorar a sinergia com as aptidões dos estudantes.
Paralelamente, o Ministério da Educação anunciou que pretende iniciar, a partir de março, o pagamento de incentivos a estudantes de baixa renda do ensino médio. Após a aprovação do projeto pelo Congresso em dezembro, os alunos receberão R$ 200 mensais e uma poupança de R$ 1.000 por ano até o terceiro ano do ensino médio. A medida visa reduzir a evasão escolar e incentivar o acesso ao ensino médio, enfrentando desafios evidenciados pelo censo escolar de 2022, que registra meio milhão de alunos abandonando anualmente essa etapa educacional.
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