Em uma transmissão ao vivo, o ex-deputado Coronel Tadeu, que também é coronel da Polícia Militar, fez duras críticas ao decreto do governo Lula, que estabelece novas regras para o funcionamento das polícias militares em todo o Brasil. Segundo o ex-deputado, a medida enfraquece as forças de segurança e impede que elas cumpram suas funções de maneira eficaz. Ele afirmou que o decreto é uma tentativa de "sufocar" as polícias, reduzindo suas atribuições e tornando ainda mais difícil o trabalho de combate à criminalidade, principalmente em estados com altos índices de violência como São Paulo e Rio de Janeiro.
Com uma carreira dedicada à polícia, Coronel Tadeu demonstrou indignação com a nova norma, deixando claro que não poderia aceitar passivamente essa situação. "Como policial, eu não tenho como engolir isso, deixar isso quieto", declarou. Ele criticou a falta de entendimento do Ministério da Justiça sobre a realidade enfrentada pelos policiais, especialmente aqueles em grandes centros urbanos, onde a violência é constante e o risco diário.
Tadeu explicou que o decreto 12.341, publicado em 23 de dezembro, visa impor um controle centralizado sobre as polícias, limitando suas ações e tornando-as mais vulneráveis diante do crime organizado. Ele afirmou que a medida busca "colocar todos de joelhos" e deixar o crime atuar sem restrições. Para ele, essa é uma forma de enfraquecer as forças de segurança, permitindo que criminosos dominem áreas do país. "Querem submeter as polícias e deixar o crime à vontade", criticou.
O ex-deputado ainda abordou o crescente poder do crime organizado, que já exerce controle em diversas comunidades, principalmente nas favelas. Ele destacou que o Estado nunca deveria permitir tal situação, chamando a atenção para o abandono das forças de segurança. "O crime já manda em muitas favelas, o que é um absurdo. O governo e o Estado não podem permitir isso", afirmou.
Tadeu também fez uma comparação com o atual sistema de justiça do país, mencionando o caso de Sérgio Cabral, ex-governador do Rio de Janeiro, que está livre apesar de ter sido condenado a centenas de anos de prisão, e o caso do ex-ministro Braga Netto, que está preso. Para o ex-deputado, a Justiça tem falhado ao soltar criminosos perigosos e prender pessoas que, na sua visão, têm um histórico de serviços prestados ao país. Ele questionou: "Qual é o país que prende um homem público de qualidade e solta um bandido de alta periculosidade?"
A crítica de Tadeu também se estendeu ao que ele considerou ser um movimento do governo para controlar a segurança pública, enfraquecendo as polícias e facilitando a atuação do crime organizado. Ele defendeu que a única solução seria uma mudança no governo, apontando que o atual governo não tem a capacidade de enfrentar os desafios da segurança pública. "Precisamos trocar este governo. Só isso", afirmou.
O decreto de Lula, que limita as ações das polícias militares, gerou uma forte reação em diversas esferas da sociedade e das forças de segurança. Coronel Tadeu, com sua experiência na área, continua a denunciar o que considera ser uma ameaça ao funcionamento das polícias e à proteção da sociedade brasileira, chamando a atenção para o impacto negativo que a medida pode ter no combate à criminalidade.
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