VÍDEO: DEPUTADOS REAGEM A DIVULGAÇÃO DO “GABINETE DE JANJA”



A recente reportagem sobre o suposto "gabinete informal" da primeira-dama Janja, que utiliza servidores pagos com recursos públicos e apresenta um custo mensal de cerca de R$ 160 mil, gerou fortes críticas entre parlamentares e cidadãos. O caso é comparado a acusações feitas durante o governo Bolsonaro, quando ocorreram investigações intensas e perseguições políticas, muitas das quais estavam ligadas ao uso indevido de verbas públicas.

O deputado Mário Frias, em suas redes sociais, fez uma crítica à forma desigual com que a mídia trata figuras políticas dependendo da sua orientação ideológica. Ele afirmou: “Durante o governo Bolsonaro, pessoas agindo livremente nas redes sociais foram chamadas de ‘Gabinete do Ódio’, com inquéritos e prisões. Já no regime lulista, existe uma estrutura paralela que difama opositores políticos e, ainda assim, conta com verba pública”. Frias destacou a disparidade no tratamento dado pela mídia a diferentes administrações.

Além de Frias, outros parlamentares se posicionaram contra a situação, questionando a legalidade e a necessidade de tais gastos públicos. O deputado Tenente-Coronel Zucco, em vídeo divulgado, criticou o uso de recursos públicos para financiar a equipe de Janja, afirmando: "O Estadão noticiou que ela teria um gabinete informal pago com dinheiro público. Também há suspeitas de que ela tenha influência no governo. Alguém votou na Janja? Isso é um absurdo!"

A deputada Adriana Ventura também expressou sua indignação, afirmando que a maioria das empresas brasileiras não tem um custo tão alto de folha de pagamento, sendo elas as responsáveis pela economia do país. "Janja, que não tem função institucional definida, mantém um 'gabinete' que custa R$ 160 mil por mês. Isso é inaceitável e eu vou agir contra isso", disse Ventura.

Já a deputada Carla Zambelli questionou a justificativa para a existência de uma estrutura tão grande, sem que a primeira-dama exerça um cargo público ou tenha sido eleita para tal função. "Qual o trabalho que Janja realiza para justificar todo esse aparato estatal? Estou acionando a PGR e o TCU para investigar essa farra com o dinheiro do trabalhador", afirmou Zambelli.

O deputado Nikolas Ferreira também se manifestou, destacando que, além dos gastos com shows e viagens luxuosas, Janja estaria utilizando servidores públicos para promover suas redes sociais, o que ele classifica como um desvio de função. Ferreira anunciou que tomaria medidas legais, acionando o TCU e o Ministério Público Federal para investigar a legalidade dos gastos e possíveis casos de improbidade administrativa.

A deputada Rosângela Moro também se juntou às críticas, mencionando os gastos elevados com viagens de Janja, que já ultrapassaram R$ 1,2 milhão. "Esses gastos são um desrespeito com o brasileiro. O custo por hora dessas viagens é absurdo", disse Moro, reforçando a ideia de que os recursos públicos não devem ser usados de maneira pessoal ou partidária.

O episódio levanta questões sobre o uso de recursos públicos e a responsabilidade das autoridades que, sem cargos formais, parecem ter acesso a estruturas governamentais a seu favor. O caso continua a gerar intensos debates sobre ética e legalidade na administração pública, principalmente em tempos de crise fiscal em que o governo reconhece a necessidade de cortar gastos.

Garanta acesso ao nosso conteúdo clicando aqui, para entrar no grupo do WhatsApp onde você receberá todas as nossas matérias, notícias e artigos em primeira mão (apenas ADMs enviam mensagens).

Clique aqui para ter acesso ao livro escrito por juristas, economistas, jornalistas e profissionais da saúde conservadores que denuncia absurdos vividos no Brasil e no mundo, como tiranias, campanhas anticientíficas, atos de corrupção, ilegalidades por notáveis autoridades, fraudes e muito mais.

Comentários