BRASIL: DEPUTADO PETISTA LEVA SOCO APÓS AGREDIR HOMEM NA RUA


O deputado estadual paranaense Renato Freitas, filiado ao PT, se envolveu em uma altercação violenta no centro de Curitiba, que gerou repercussão imediata nas redes sociais e provocou reações de outros políticos. O episódio ocorreu em uma rua movimentada, onde testemunhas registraram o confronto entre Freitas e outro homem, com trocas de agressões físicas — chutes, socos e agarramentos — até que a briga se intensificou e chamou atenção de quem passava.

Confira detalhes no vídeo:



Segundo os vídeos, o deputado iniciou a provocação, chegando a desafiar o homem com expressões como “vem bonitão” enquanto desferia chutes. Em resposta, o outro cara reagiu contundentemente: acertou um soco no rosto de Freitas, que caiu e começou a sangrar. Por conta do golpe, o parlamentar precisou de atendimento médico e há suspeita de uma fratura no nariz, já que o rosto ficou visivelmente machucado. Durante a briga, Freitas também tentou aplicar uma espécie de estrangulamento, semelhante a um “mata-leão”, o que mostra que a situação fugiu completamente do controle.


O incidente gerou imediata repercussão institucional. Parlamentares de outras legendas reagiram com indignação, afirmando que o comportamento do deputado é incompatível com o cargo público. Representações foram protocoladas na Assembleia Legislativa do Paraná para apurar quebra de decoro parlamentar, e um vereador já formalizou pedido de cassação do mandato de Freitas, argumentando que a violência pública não deve ser tolerada por quem representa a população.


Freitas, por sua vez, usou as redes sociais para dar sua versão dos fatos. Segundo ele, a briga não começou por acaso: ele estaria com uma amiga negra quando o motorista de um carro parou ao lado do veículo deles, fez insultos racistas e partiu para provocá-lo. Para o deputado, essa motivação racial explica parte da sua reação. Ele afirma que tentou se manter calmo, mas acabou sendo agredido e, sentindo-se injustiçado, resolveu reagir para se defender.


Apesar de apresentar essa justificativa, Freitas admitiu que não sente orgulho do que aconteceu. Em uma publicação, ele declarou que não é de agir com violência, mas que também é humano — e, por vezes, reage diante de situações que considera ofensivas ou discriminatórias. Ele lamentou o episódio, dizendo que não gostaria que aquilo tivesse ocorrido, mas que se viu sem outra alternativa naquele momento.


A polêmica, no entanto, vai além da esfera pessoal. A reação de outros representantes políticos foi dura. Segundo os críticos, o episódio poderia ter sido evitado e revela uma postura perigosa para alguém com mandato legislativo. Para esses parlamentares, a luta por causas sociais ou identitárias não justificaria comportamentos agressivos em público, especialmente quando há risco de ferimentos físicos graves.


Agora, o caso será analisado pela Comissão de Ética da Assembleia Legislativa, que poderá decidir por medidas disciplinares. As opções vão desde uma advertência formal até sanções mais sérias, dependendo do entendimento sobre a gravidade da conduta de Freitas. Paralelamente, a mídia e a opinião pública permanecem atentas — e o episódio representa um desgaste para o deputado, que terá que lidar com as consequências políticas, legais e reputacionais desse confronto.


Enquanto isso, Freitas tenta equilibrar sua defesa entre alegações de autodefesa motivada por ofensa racial e reconhecimento de que o episódio ultrapassou limites aceitáveis. O desdobramento desse incidente será acompanhado de perto, pois pode ter impacto sobre sua carreira política e sobre o entendimento de conduta esperada para representantes públicos.


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