O jurista Ives Gandra Martins se manifestou recentemente nas redes sociais sobre o arquivamento de uma representação apresentada à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), feita por uma associação que alega representar a imprensa tradicional. A acusação, que envolvia Gandra Martins em supostos “atos golpistas”, foi rejeitada em duas instâncias, mas a velha imprensa continua propagando essa narrativa, segundo o jurista. Gandra Martins afirmou que, apesar da decisão favorável a ele, essa versão ainda é amplamente disseminada por veículos de comunicação, distorcendo os fatos e tratando de suas opiniões como se fossem um indicativo de envolvimento em atividades golpistas.
Confira detalhes no vídeo:
O jurista enfatizou que nunca participou de qualquer ação contrária à democracia e que suas declarações sempre foram claras ao afirmar que não havia risco de um golpe de Estado no Brasil. Gandra Martins explicou que seus comentários, feitos em contextos acadêmicos e sobre a Constituição, especialmente o artigo 142, não têm qualquer relação com movimentos golpistas, como insinuam seus acusadores. Ele destacou que, ao longo de sua carreira, explicou o papel das Forças Armadas em diversas ocasiões, incluindo uma carta enviada a um coronel em 2017, durante o governo de Michel Temer, na qual detalhava o artigo 142.
O jurista também ironizou as alegações de que ele teria feito previsões sobre os eventos de 8 de janeiro de 2023. Para ele, as tentativas de associar seu nome a esses acontecimentos, usando declarações feitas muito antes da eleição de Jair Bolsonaro, são infundadas e desprovidas de qualquer base real. Gandra Martins reafirmou que os episódios de janeiro não podem ser classificados como tentativa de golpe de Estado, mas sim como atos de vandalismo. Ele comparou os eventos ao comportamento de movimentos como o PT e o MST, que, no passado, também protagonizaram cenas de destruição no Congresso Nacional, durante o governo de Temer.
O jurista também criticou a forma como a mídia tradicional continua a difundir a ideia de que ele estaria envolvido em incitações golpistas. Segundo Gandra Martins, mesmo após o arquivamento da denúncia, a velha imprensa insiste em associar suas “profecias” de 1997, 2014 e 2017 a movimentos antidemocráticos. Ele afirmou que, em 2022, foi ele quem, publicamente, afirmou que não havia risco de um golpe de Estado e que as Forças Armadas não iriam intervir em qualquer situação de desordem política.
O jurista finalizou sua declaração reforçando que, apesar de todos os ataques e acusações infundadas, ele sempre defendeu a democracia e nunca, em nenhum momento, apoiou qualquer tipo de golpe de Estado. A sua luta, segundo ele, é pela preservação do Estado de Direito e pela livre expressão de ideias, elementos essenciais para a saúde política e institucional do Brasil.
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