VÍDEO: GOVERNO LULA QUER IMPEDIR QUE PARTIDO DE BOLSONARO ASSUMA COMISSÃO ESTRATÉGICA



O governo federal está se movimentando para evitar que o Partido Liberal (PL) assuma a presidência da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (Creden) da Câmara dos Deputados em 2025. A preocupação do Planalto se dá pelo impacto que essa liderança pode ter em um ano marcado por eventos internacionais importantes para o Brasil, como a Cúpula dos BRICS e a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 30).

O maior receio do governo é a possibilidade de o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, comandar a comissão. Caso o PL consiga a presidência do colegiado, Eduardo desponta como um dos principais candidatos ao cargo, o que poderia gerar embates diretos com a política externa defendida pelo presidente Lula.

A Creden tem um papel central na análise de pautas ligadas à diplomacia e à segurança nacional, incluindo a discussão de tratados internacionais e a relação do Brasil com outros países. Por esse motivo, o Planalto busca garantir que a comissão seja liderada por um parlamentar alinhado com sua estratégia de atuação internacional, evitando discursos divergentes ou medidas que possam gerar crises diplomáticas.

A disputa pela presidência da Creden ocorre dentro de um acordo entre os partidos para a distribuição das comissões da Câmara, baseado no tamanho das bancadas. Como o PL é a maior sigla da Casa, tem o direito de escolher primeiro quais colegiados deseja comandar. Para impedir que o partido assuma essa comissão, o governo e seus aliados articulam para que outra legenda governista fique com o cargo, reduzindo a influência da oposição sobre temas estratégicos.

A presença de um opositor no comando da comissão preocupa aliados do governo, pois poderia resultar em posicionamentos que destoam da diplomacia brasileira, gerando tensões internacionais. Além disso, há o temor de que a comissão seja usada como palco para críticas às diretrizes do governo Lula na área de relações exteriores. O Planalto, portanto, trabalha para consolidar apoios e garantir que um partido aliado ocupe a presidência do colegiado.

A definição sobre o comando da Creden deve ocorrer nas próximas semanas, com intensas negociações entre os partidos e possíveis concessões por parte do governo para assegurar votos favoráveis à sua estratégia. A escolha do novo presidente da comissão será um indicativo da força do Planalto no Congresso e de sua capacidade de articulação para conter a influência da oposição em pautas sensíveis.

O desfecho dessa disputa pode impactar diretamente a condução da política externa brasileira, especialmente diante de eventos internacionais de grande relevância que colocarão o Brasil em evidência no cenário global.

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