BRASIL: MICHELLE BOLSONARO FAZ PEDIDO A MULHERES PARA A PRÓXIMA MANIFESTAÇÃO NA PAULISTA


A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, acompanhada por congressistas e pela vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (PP), apareceu em um vídeo divulgado nesta terça-feira (1º de abril de 2025) convocando apoiadores para um ato em defesa da anistia dos presos pelos eventos de 8 de janeiro de 2023. A manifestação está marcada para o dia 6 de abril na Avenida Paulista, em São Paulo, e busca pressionar o Congresso Nacional pela aprovação do projeto de lei que concede perdão aos envolvidos nos atos daquele dia.

Confira detalhes no vídeo:

A mobilização ocorre em um momento em que o debate sobre a anistia dos condenados ganha força no cenário político. O projeto de lei, que tramita no Congresso, divide opiniões entre parlamentares e a sociedade, com defensores argumentando que os manifestantes foram punidos de forma excessiva, enquanto opositores sustentam que os atos representaram um ataque à democracia e devem ser responsabilizados conforme a legislação vigente.

A participação de Michelle Bolsonaro na convocação reforça o engajamento da ex-primeira-dama nas pautas defendidas pelo grupo político do ex-presidente Jair Bolsonaro. Desde o fim do governo, Michelle tem se mantido ativa em mobilizações da direita, principalmente junto a eleitoras conservadoras. Sua presença no vídeo é vista como uma estratégia para ampliar o alcance da manifestação e atrair maior adesão ao ato.

Além de Michelle, a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, também aparece no vídeo, sinalizando apoio ao movimento. A presença de figuras políticas como congressistas e lideranças estaduais demonstra que a mobilização tem respaldo entre setores da oposição e pode ganhar força nos próximos dias.

A Avenida Paulista, tradicional palco de manifestações políticas no país, será o centro do protesto, que promete reunir apoiadores do ex-presidente e de sua base política. O evento ocorre em meio a um ambiente de forte polarização, com manifestações contrárias à anistia também sendo organizadas por grupos que defendem a punição dos envolvidos nos atos de 8 de janeiro.

O avanço do projeto de anistia no Congresso dependerá do apoio parlamentar e da pressão popular exercida por manifestações como a que está sendo convocada. Nos bastidores, há resistência por parte de setores do Legislativo e do governo federal, que consideram a medida um retrocesso na responsabilização dos envolvidos.

A expectativa é de que o ato do dia 6 de abril seja um termômetro para medir o nível de mobilização da direita no país, além de influenciar os debates no Congresso sobre o tema. A presença de lideranças políticas pode aumentar a visibilidade do movimento e pressionar parlamentares a tomarem uma posição sobre o projeto.

Nos próximos dias, a organização do evento deve intensificar a convocação, buscando ampliar o engajamento da base bolsonarista. O desenrolar da manifestação poderá ter impactos significativos no cenário político, influenciando a tramitação da proposta de anistia e a estratégia da oposição para os próximos anos.

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